XXII. Não me deixe

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Eu demorei tanto e estava morrendo de saudades. Quinze torturantes dias sem poder postar uma única atualização para vocês foram terríveis. Eu me senti tão mal por isso. Só que infelizmente não consegui entrar antes aqui para escrever esse capítulo. Espero que entendam!

Para compensar, fiz um capítulo um pouco maior do que o habitual. Espero que gostem!

Ah, e um lembrete. Como estamos na reta final queria lembrá-los de que só falta uns dois ou três capítulos. O próximo não tardará a chegar tanto quanto esse.

Boa noite e aproveitem!

-x-

[Harry's POV]

─ Você viu o Louis? ─ Perguntei ao garoto loiro que dançava no ritmo da música com algum primo de Tomlinson. Seu rosto estava vermelho e havia um pouco de suor acumulado na parte inferior de sua franja jogada para o lado perto da têmpora esquerda. ─ Eu não o vejo já faz algum tempo.

─ Eu acho que o vi perto do bar. ─ Gritou. ─ Melhor ver como ele está. Da última vez que o vi já tinha bebido uns seis shots de vodka.

─ Ok, obrigado. ─ Sorri pequeno e saí rapidamente totalmente preocupado, caminhando a passos firmes em direção ao bar da festa. Era um local com uma bancada de vidro e madeira maciça e umas prateleiras cheias de bebidas servidas por um barman. O salão encontrava-se escuro e era somente iluminado pelas luzes da pista de dança. Avermelhadas e verdes. Muitos dançavam inclusive Meggie, Ernest e Doris que se mexiam de um lado para o outro desajeitadamente em uma pequena roda formada por eles.

Passei por outras pessoas que dançavam de dois a dois e finalmente avistei Tomlinson virando um copo com bebida em sua boca, tomando todo o conteúdo líquido. Sorriu grande e mexeu sua cabeça no ritmo da música. Enquanto eu me aproximava, notei um rapaz de cabelos claros, assim como os de Horan, próximo demais de Louis.

Por estar bêbado, o rapaz de olhos azuis não percebeu quando o loiro sussurrou em seu ouvido algo que eu não imaginava o que poderia ser, mas que fez meu sangue ferver somente em observar tal aproximação. O rapaz ainda lambeu o lóbulo de Tomlinson fazendo com que Louis virasse o rosto confuso com seu sorriso desaparecendo do rosto.

Aquilo foi o limite para mim.

Meus passos duros encontravam o chão enquanto eu me aproximava pensando qual mão eu usaria para dar uma certeira no rosto daquele homem. Meu semblante provavelmente se encontrava totalmente fechado e ameaçador, como George sempre afirmava nos momentos em que meu corpo era tomado pela raiva. Meu sangue borbulhava em completa ira. Meu coração pulsava descontrolado e meu estômago se revirava enquanto meus olhos capturavam a aproximação do rapaz aos lábios de Louis que tentava se afastar, porém sem sucesso já que se encontrava totalmente bêbado e cambaleante.

Era esse mais um motivo para acertar um soco no rosto daquele rapaz.

Tentava se aproveitar de alguém que nem sequer tinha condições de raciocinar direito.

O primeiro e principal motivo, obviamente, era esse alguém ser Louis Tomlinson.

Meu Tomlinson.

Por sorte e alívio meu, cheguei a tempo de evitar o beijo que o rapaz gostaria de ter. Enlacei a cintura de Tomlinson com um de meus braços e o puxei bruscamente, mas com cuidado para não machucá-lo, abraçando seu corpo e encostando suas costas em meu peito. Sentindo o calor de seu corpo. Cada célula pulsante que tocava minha pele. Com uma de minha mão, tirei a franja de seus olhos e acariciei suavemente a pele de seu rosto. Estava suada, quente e macia como sempre. Inconsciente e parecendo descobrir sem ver quem o puxara para si, Louis inclinou a cabeça e repousou-a em uma de minhas mãos com cuidado.

Your Eyes Only (Larry Stylinson)Where stories live. Discover now