XIV

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''Diga que é minha ,não vá essa noite, fique. '' - Hurts , stay

Nossos corpos se encaixam perfeitamente. Parecem desenhados para aquilo, como peças de um quebra cabeça. Minhas mãos em seu cabelo, um puxão leve, beijos com mordidas no lábio, os olhos dela estão fechados a todo momento, como se sentindo a emoção daquele instante.

Minhas mãos - mãos de um assassino- agora percorrem seu corpo como o mais experiente dos amantes. Paro em seus seios, vou de encontro a seus mamilos, dou dois beijos em cada, estão duros pelo frio e a excitação, mas minha língua parece aquece-los.

Ela geme baixinho.

Tiro minha roupa e a necessidade de estar dentro dela faz com que apresse-me para consumar o ato

Olhando em seus olhos, a penetro subitamente, sentindo a barreira de sua virgindade. Eu sabia que a encontraria, ela é minha e de mais ninguém. Devagar a princípio para não machuca-la co continuo as investidas até o momento que não posso me segurar mais.

Não nos beijamos ou tocamos em mais nenhum lugar, apenas os olhos, fitando um ao outro, parecem dizer coisas que seriam impossíveis de traduzir. Atingi a liberação com um rugido e ela em seguida.

Estou fudidamente exausto. Nossos corpos suados e trementes, estão colados um ao outro

A encaro em silêncio.

--- O que foi? - ela pergunta ainda ofegante.

--- Você é minha agora - respondo totalmente sério

Ela sorri docemente - e você é meu.

Sorrio incrédulo. Como alguém como ela poderia dizer isso a mim livremente?

Dentro de mim a voz que assombra minha mente e me transforma em um monstro sedento por morte murmura sarcasticamente " Não minha cara, ele é MEU "

---- durma agora- murmuro baixinho

Ela concorda, seu corpo cansado da atividade e recém curado de sua enfermidade precisa renovar as energias.

Enquanto ela dorme silenciosamente ao meu lado, continuo acordado, refletindo sombriamente no que a voz respondeu.

A Prisioneira de Jeff The Killer Onde as histórias ganham vida. Descobre agora