II

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Pessoas, estou desaparecida porque não estava conseguindo escrever mais! Eu queria muito mas estava travada. Essa temporada está mais difícil para mim porque tem muitos conflitos internos e imaginar as atitudes de Jeff estava se tornando muito frustrante. Desculpe fazer vocês ficarem na curiosidade. Estou voltando, para todos que me pedem tanto para voltar a escrever... vocês foram os que fizeram eu querer tentar de novo. Sério, eu ia desistir mas vi tantos comentários lindos... Enfim, estou voltando. Obrigada a todos!  Juntei esse capítulo com outro então vai ser maior que qualquer um que já fiz. ♡Ps : As músicas que eu sempre gostei de pôr eram do sondcloud mas agora o wattpad não permite mais entao vou colocar do YouTube mesmo.. escutem que vai valer a pena.

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"O pai é um guia, um mestre, que tem como missão passar para os filhos toda sabedoria, conhecimento e experiência que adquiriu ao longo da vida"

Deitado sobre a relva meus olhos fitam o céu sem estrelas sem estar realmente prestando atenção.
Trago o cigarro inalando a sua fumaça nociva refrescante. Solto o ar em forma de cinzas tão sujas quanto o meu interior sombrio.

Yeah, ar puro.

Esses momentos em que posso estar sozinho, sem disfarces, sem conversa fiada são o que fazem eu sair todas as noites. Ou é o que eu finjo acreditar para que a realidade não me torne tão patético.
Aqui estou eu, sozinho pela floresta, esperando, ansiando... pelo quê?
Balanço a cabeça frustrado.
Eu sei a resposta para a pergunta que me nego a assumir.

Eu venho aqui na floresta todas as malditas noites... por causa dele. Com a esperança de que se eu pudesse encontra-lo e destrui-lo tudo iria se resolver. Slender. O filho da mãe que me fez um acordo do diabo e depois sumiu como se nunca tivesse existido.
A maldita promessa paira sobre minha cabeça todos os dias como uma sentença de morte. É como se os dias que eu tivesse com Sarah tivessem data de validade. E se eu me lembro bem a expiração será daqui a menos de nove meses.

Inferno!

Apago o maço deteriorado apenas para acender outro.

Desde o acontecido não me permito dormir mais que quatro horas noturnas. Passo as horas buscando brechas e trapaças que a livraria do destino de entregar o próprio filho ao demônio.

Ver Sarah passar os seus dias despreocupadamente, sem saber do que a espera no futuro é uma merda fudida.
E tudo por minha causa.

Além de um sentimento que só depois reconheci como culpa. Porra, eu me sentindo culpado? Isso é antinatural pra caralho. Franzo o cenho.

Dizimar famílias? Ok

Sequestrar e torturar mauricinhos engomados? Conte comigo.

Entregar a alma de meu filho ainda não nascido em troca da vida da mãe? Éeee... justificável.

Mentir e trair a confiança dela com um golpe que não só fará com que ela me odeie mas também a prive de conhecer o próprio filho? Foda, não.

Karma é uma dor na bunda.
Levanto as sobrancelhas com ironia.

As coisas eram bem menos complicadas quando não havia uma mulher em minha vida.

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Volte aqui... - com um solavanco ardil meu punho se fecha sobre o emaranhado marrom de cabelos de minha vítima escorregadia. Ela grita alto pela surpresa e dor e por alguns segundos me satisfaço ouvindo seu choramingar patético, o medo dela me fortalece, sua tentativa falha e infindável de liberar-se de meu agarro mortal me parece muito divertida e eu sorrio abertamente. Você poderia pensar que por eu fazer Isso tantas vezes não veria mais graça na situação mas na verdade eu a considero um momento único.

A Prisioneira de Jeff The Killer Onde as histórias ganham vida. Descobre agora