Sarah foi sequestrada pelo temível Jeff the killer, um assassino a sangue frio. Obrigada a ser sua empregada pessoal.
A partir de agora sua vida seria miserável... certo?
Se apegar a sua vítima não estava nos planos de Jeff, ele nunca quis manter...
Jeff chega dizendo, enquanto sacode seu corpo para tirar os flocos de neve. Sorrio contente. Sim, está nevando!
Tudo começou a uns três dias atrás...
Jeff tinha que ir a cidade para nos trazer mantimentos mas por conta do último acontecimento na floresta ele estava receoso de me deixar sozinha. O que o levou a isso:
--- Vamos comigo na cidade hoje.
Paro o que estou fazendo para olhar pra ele surpresa.
--- Sério?
--- Você não é mais uma prisioneira aqui... pensei que tinha deixado isso claro.
Sim, as vezes eu me esquecia disso. Acostumada a ser apenas sua prisioneira, me surpreendo quando percebo o quanto isso mudou entre nós.
--- Irei sim, óbvio - respondo animada.
Não acredito em como as coisas entre nós mudou tanto. Jeff me trata realmente como sua namorada que as vezes quase me esqueço em como éramos no começo.
Procuro no guarda roupa alguma coisa que sirva para sair. Coloco uma blusa branca e um jeans velho antigo que está muito apertado agora.
Faço uma careta ao perceber isso.
Será que estou engordando?
Como queria um espelho! Eu posso não ser super vaidosa mas de vez em quando me olhar totalmente seria bom.
O que eu posso fazer? Ajeito meu cabelo que agora está quase batendo em meus quadris em um coque soltinho. De volta a sala Jeff está me esperando. Ele abre a porta e saímos.
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--- Antes que diga alguma coisa, eu não matei ninguém ok? Eu apenas roubei - Jeff murmura enquanto caminha até o carro.
-- Não dá mais para ficar andando pela floresta, então achei que um veículo seria mais prático - ele abre a porta e entra. Em seguida abre a outra porta da frente e me olha de um jeito "você vem? "
Me dando por vencida entro no carro e sento me ao seu lado. Ninguém pode mudar de um dia pro outro.
Seguimos o caminho até a cidade. Jeff parecia jovial dirigindo enquanto mexia a cabeça ao ritmo de uma música de rock do rádio.
Eu revezava entre olhar para ele e para a paisagem a minha frente. Fizemos a viagem em um silêncio amistoso.
Ele confia em mim. Ele realmente confia em mim.
Saímos dos domínios da floresta e entramos numa via de estrada de barro. É a primeira vez que percebo o quanto estamos longe da cidade. Não havia jeito nenhum no inferno de eu ter conseguido escapar naquela fatídica noite.
