Alana - 11

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Eram 16:00 horas, e eu estava sentada no sofá da casa do Micael, apareci de surpresa na casa dele. A intenção era com que eu ficasse mais perto dele, para que assim, eu pudesse sentir algo mais especial por ele, no entanto, ele estava distante e eu também, nenhum de nós dois, parecíamos nos gostar de verdade, o que era estranho.

Ele me beijava por vezes, e eu correspondia, mas eu não sentia todos aqueles sentimentos loucos que sentia ao beijar o Cole.

Até quando estou beijando o Micael, o Cole me vem em mente... eu não deveria pensar nele, os pais do Micael não estavam em casa.

- Você gosta de mim? - resolvi perguntar.

Ele me olhou surpreso, arqueou uma das sobrancelhas, sorriu se aproximando mais de mim. Antes de me responder, colocou seu braço ao redor da minha cintura.

- Claro que gosto de você, Alana, se eu não gostasse, não estaria ficando com você - disse ele, acariciando meu rosto.

Ele disse "Ficando", ou seja, ele não estava considerando a nossa relação uma coisa séria e sim uma coisa de momento, a palavra "ficante" não dava a estabilidade que eu precisava, ele deveria falar "namorada," deveria demonstrar muita paixão por mim, mas ele não fazia nada disso, e eu não podia perder para a Eliza, isso não podia acontecer.

- Vamos nadar? - dei a ideia.

- Agora?

- Sim, algum problema?

- Não, claro que não, mas você tem biquíni aí? - perguntou ele.

- Não, mas isso não é problema, eu entro na piscina de calcinha e sutiã mesmo, o que acha? - sugeri, tinha uma piscina de cerâmica bem grande na casa do Micael, e eu queria que ele se interessasse mais por mim, e entrar na piscina seria o melhor jeito, assim, pelo menos, sentiria mais desejo.

- Mas como você vai fazer depois para voltar? Ficará toda molhada.

- Não me importo.

- Seus pais não vão achar ruim? - perguntou ele.

- Eles não ligam tanto assim para mim, e tem mais, eu saí escondida de casa, eles nem sabem que estou aqui - disse eu, confessando o meu crime.

Sim, eu fugi de casa sem eles saberem. "Fugir" é uma palavra muito forte, na verdade, eu tinha "saído" sem a permissão deles, depois da cena que fiz ao saber da gravidez, minha mãe me colocou de castigo pela primeira vez na vida.

Óbvio que eu não obedeceria ela, eu já tenho dezesseis anos! Não iria ficar de castigo a essa altura do campeonato.

- Você é maluca Alana, por que fez isso?

- É uma longa história, e não estou a fim de contar agora - respondi, ele se levantou e foi até o seu quarto para colocar a sunga, e eu, bom, eu fui direto para a área da piscina, tirei minha roupa, ficando apenas com trajes íntimos, ainda bem que era um conjuntinho que eu estava vestindo, assim me pouparia da vergonha de estar com peças descombinadas.

Quando ele entrou na área da piscina, me olhou por inteira, totalmente abobado, sorri para ele e fui em sua direção.

- O que achou? Tenho um corpo bonito? - perguntei.

- Bonito é pouco, você é linda, totalmente linda - disse ele, me puxando pela cintura, o lábio dele já estava saboreando o meu, sentir o corpo dele em contato com o meu, foi estranho, de repente senti as mãos dele alisando minhas nádegas, o empurrei assustada.

- Por que fez isso? - perguntei, olhando para ele, incrédula. Ele me olhava confuso, como se não estivesse entendendo nada.

- Achei que você quisesse, afinal, estava praticamente se oferecendo para mim - disse ele, como se fosse algo natural seu comportamento e sua fala.

Ligadas Para SempreWhere stories live. Discover now