16. A Tempestade Contaminada

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Antes de começar o penúltimo capítulo, eu quero agradecer a você que quis ler esse livro estranho e chegou até aqui. Eu sou novato e este é o meu primeiro livro no Wattpad e foi muito bem recebido com críticas, apoio e muito carinho por vocês, mais até do que eu esperava. Por isso não sei nem como falar o quanto sou grato por isso, mas se não for pedir muito, quando terminarem de ler, lembrem-se de deixar o seu voto e deixem um depoimento, digam nos comentários o que acharam do livro e divulgue no seu perfil, nas suas redes sociais, mostre pro seu pai, pra sua mãe, pros seus avós, pros seus tios, pros seus primos, seus vizinhos e até pro seu cachorro, se tiver um. Vamos compartilhar Feras Noturnas pro mundo. Muito obrigado gente, boa leitura!


 As turboélices do V-22 Osprey foram ligadas e aeronave de Janderson iniciou sua decolagem, fazendo todo o laboratório tremer. A aeronave seguiu pela pista de decolagem e saiu em um terreno baldio em um morro no litoral, em meio aos coqueiros. Voou e tomou altitude. Quando chegou acima das nuvens, Janderson e Priscilla que estavam no comando da aeronave, iniciaram o processo de contaminação, despejando o soro CHO4 que estava armazenado em pequenos tanques abaixo das asas do avião.

 — Liberando os reservatórios de Eau Mutant. — Anunciou Priscilla.

 As gotículas do soro caíram sobre as bases das nuvens, espalhando todo o produto químico sobre os céus de Fortaleza.

 Logo em seguida, sobre toda a cidade, veio um vento veemente, derrubando latas de lixo, balançando coqueiros e outras árvores. Um vendedor ambulante da Barra, perdeu seu chapéu. Voou rodopiando para o céu, para onde toda a vizinhança olhava impressionada. Uma onda negra cobria o céu da noite, engolindo as nuvens, as estrelas e o brilho do luar.

***

 — Não tem como se soltar dessas correntes  —  Anna murmurou  —, estão presas com um cadeado!

 — Temos quanto tempo? — Dennis perguntou.

 — Dez minutos!  — Disse Carolina, visivelmente nervosa com os olhos na bomba.

 — Se ao menos eu tivesse um grampo de cabelo... — disse Dennis — Por acaso, alguém aí tem um?

 As meninas negaram.

 — Ô Dennis — disse Pedrinho —, tem uma bomba prestes à explodir na nossa frente e você tá preocupado em prender o seu cabelinho perfeito?!

 — O grampo, é pra destrancar os cadeados, Pedrinho! — Disse Dennis aflito.

 — Ah tá. Por quê você não usa a sua super força e quebra essas correntes?

 — Porque eu não sou tão forte, assim — Dennis murmurou. — Já sei como vamos nos livrar dessa bomba, não temos tempo para desativa-la, então, vamos levá-la pra longe daqui.

 — Como? — Carolina perguntou.

 — Com o elevador, a bomba vai subir. Mas antes, precisamos nos soltar...

 — Anna — disse Carolina —, o seu fogo! Use ele para derreter as correntes.

 — Não! — Ela recusou — depois do que eu fiz com você, eu não pratiquei mais, eu não quero que outro acidente aconteça.

 — Eu sei Anna, eu sei o quanto você se sente preocupada com o que pode acontecer, mas agora só temos cinco minutos até aquela bomba explodir, precisamos de você!

 Os olhos de Anna se encheram de lágrimas.

 — Tá, mas é que eu não alcanço o meu dispositivo R.N.G.

Feras Noturnas e a Chuva Mutante (Livro Um)Where stories live. Discover now