Capítulo 41 - Um Ano Atrás

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         Nota das Autoras:

       Oi, tudo bem?? Hoje, finalmente tem capítulo novooooo!! ❤❤ Desculpa por não ter saído quarta-feira, é que tivemos tempo pra postar hoje, infelizmente. E hoje o capítulo será menorzinho, mas o de amanhã será maior. ;) ;)

        Mas bem, aqui estamos!! ^^ ^^

        E sim, eu prometi att dupla e irá ter, porém, hoje não vai dar mais pra postar outro capítulo, esse. Mas calma, amanhã tem mais. Vai funcionar assim; Hoje tem um capítulo, e amanhã tem outro. E domingo serão dois. Mas não serão postados no mesmo horário, pra dar aquela curiosidadizinha, Hihi. ❤❤

Esperamos que gostem!! *-* *-*

Bjjs!! ❤ ❤

Beatriz E Bianca

          Se gostarem, não deixem de deixar seus votos e suas opiniões nos comentários, pois nos ajuda e ns incentiva muito à continuar!! ❤❤

          Bem, vamos ao capítulo:

          San Diego - Um Ano Atrás

          — Vamos Lisa, chega de moleza! — Wendy gargalha, segurando em uma de suas mãos uma garrafa de uísque.

          — Eu já disse, não quero beber hoje. — Elisa indireita-se na cadeira, retraída.

          — Ah, por favor Lisa, se quer mesmo andar conosco tem que agir como nós.

          — Deixa ela Wendy! — Dionne repreende a amiga, sentando-se ao lado de Elisa e oferecendo-lhe um sorriso. — Tudo bem Lisa?

          — Ah, por favor. Aqui não é lugar de gente santinha. — Wendy provoca, os olhos azuis parados nas amigas. — Se não aguenta o nosso ritmo, sugiro que saia daqui e vá procurar abrigo em outro lugar. Talvez no juntos com os nerds.

          Elisa levanta-se. Odiava o jeito que a amiga conseguia lhe botar para baixo. Wendy, na maior parte do tempo, sabia ser uma completa vadia egocêntrica. Mas foi essa vadia egocêntrica que lhe deu a mão quando mais precisou. Quando todos na faculdade zombavam dela pelas costas.

          — Tudo bem. — ela diz, tomando rapidamente a garrafa das mãos da amiga e bebendo uma grande quantidade da mesma, o que provoca uma leve tosse. — Satisfeita?

          Wendy sorri, vitoriosa.

          — É assim que eu gosto. — virasse para os demais — Aumenta esse som que ainda está baixo!

          A música aumenta. A batida eletrônica faz com que todos entrem em euforia, inclusive Elisa. Chateada, ela se joga na bebida. Seus pensamentos estão a mil, tudo em que ela consegue pensar é nas humilhações que sua "amiga" faz com ela. Porque aguentar isso, porque? Põe as mãos na cabeça, tomando vários goles da bebida. Sua cabeça doe, tudo começa a girar. O que está acontecendo? O que colocaram nessa...

          Seu celular vibra, e ela o pega, desorientada. Wendy seria mesmo capaz de droga-la? A essa altura não duvidava mais de nada da amiga.

          Elisa senta-se no bar, suas mãos parecem tremer, tremem tanto que a garrafa lhe escapa, estilhaçando-se no chão.

          Seu celular vibra mais uma vez. Talvez seja Dionne. Afinal, onde ela está?

          Desorientada, pega o celular e verifica. É uma mensagem de um número desconhecido. Quem será?

          Curiosa, a abre, e suas mãos, já trêmulas, deixam o celular cair no chão.

          “Olá Elisa, bem-vinda a mais uma noite de terror.”

          Seus pensamentos estão a mil, já havia recebido mensagens como essas. Deve ser ele, Mason. De início, havia gostado tanto dele, contará seus segredos mais profundos, até mesmo se sentirá atraída. Só de pensar nisso, lhe causa náuseas.

          — Uma água, por favor. — pede ao homem do bar, abaixando a cabeça.

          Sua cabeça lateja ainda mais. E ela se pergunta que tipo de drogas puseram naquela bebida, e o porque de Wendy ter oferecido a ela. Ultimamente a amiga andava muito estranha, mandona e exigente. Sua água chega, e quando ela estica um dos braços para pegá-lá, outra mão envolve a sua.

          Seu coração para por um segundo. Tudo ao redor parece sumir, apenas o medo lhe é palpável.

          Devagar, ela se vira. Há alguém ao seu lado, um homem. As veias de seus braços estão saltadas, seu rosto, coberto por um grande capuz, sendo visível apenas os seus lábios que já se contorcem em um meio sorriso, e suas bochechas sobressalentes.

          — Olá Elisa, sentiu minha falta?

          — O que você... — ela começa a falar, mas tudo parece ficar escuro, e a última coisa que consegue ver são os braços dele envolvendo-a.

          — Durma bem meu amor.

               * * *

          O barulho de pássaros a desperta. Seus olhos abrem lentamente, acostumando a luz forte. Aos poucos, apesar da forte dor de cabeça, tudo vai entrando em foco. Os galhos das árvores vão tomando forma, trazendo-lhe sombra e abrigo contra o sol. Elisa senta-se rapidamente assustada, perguntando-se como fora parar ali, no meio da floresta.

          Aos poucos, as lembranças da noite anterior voltam à tona. Um calafrio percorre seu corpo, fazendo todos os pelos de seus braços arrepiarem-se. O medo volta. E agora é maior. Talvez ele esteja ainda por aqui. Ainda um pouco tonta, ela se levanta. Seus olhos percorrem tudo ao seu redor, e quando seus olhos batem no tronco da árvore ela grita aterrorizada.

          — Wendy! — corre até a amiga. Os olhos de Wendy estão abertos, a boca contorcida, os lábios pálidos. Alguns animais já se aproveitam do cadáver. Elisa ajoelha-se ao lado da amiga, inconformada, desconsolada. O vazio toma conta de si, e as lágrimas já encharcam seus olhos. — Meu Deus, Wendy! O que fizeram com você!

           Elisa odiava-se. Odiava-se pelo fato de ter sido tão burra ao ponto de confiar em um completo estranho. Odiava-se por aquilo está acontecendo por sua culpa. Devia ser ela, e não Wendy. E somente por sua culpa a amiga tinha perdido a vida.

          Passou as mãos pelo cabelo da amiga, deixando que mais lágrimas escapassem. Acima, viu algo macabro. Era uma mensagem, uma mensagem escrita com o próprio sangue da amiga.

          “Isso é apenas o começo.”

          Leu a mensagem exasperada. Sabia que aquilo jamais poderia ter fim, o inferno estava apenas começando.

As Aparências EnganamOnde histórias criam vida. Descubra agora