'Até onde você conhece uma pessoa e sabe quem realmente ela é?'
Cheryl Reeves levava uma vida tranquila na Geórgia com sua mãe Grace e seu melhor amigo Matt. Agora com o início da faculdade de direito, ela se muda para o campus da faculdade...
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Abro a boca em horror. O quarto está rodeado por fitas amarelas de isolamento, mas, mesmo assim, acompanho Charles e Reynolds até lá. Meu corpo inteiro está agitado, sinto cada músculo se tensionar e ficar rígido.
O corpo da zeladora está estatelado no chão, atrás da cama. Uma poça de sangue a rodeia, cortes profundos se estendem por todo o seu corpo, e alguns hematomas arroxeados se estendem pelos seus braços e pernas. Seus olhos arregalados parecem pedir socorro, seus lábios contorcidos e desfigurados, partidos em dois, se pendem uma parte para cima e a outra para baixo, em uma visão assustadora, um dedo de sua mão direita completamente desfigurado. Mais parece um filme de terror. Meu corpo inteiro parecer estremecer quando, subitamente, o rosto da mulher surge em minha mente, fazendo-a me parecer familiar.
— Meu Deus! — tampo a boca com as mãos, sentindo um nó se formar em minha garganta, e ainda mais raiva se apoderar de mim. Se é que eu ainda posso sentir ainda mais raiva do que eu já estou sentindo.
— Algum problema? — Charles franze a testa.
Meus olhos se desviam da cena macabra em minha frente. Eu dormi aqui. Minha mãe e meus amigos estiveram aqui. Um momento de fraqueza parece querer me dominar, mas então, a imagem do maldito médico me vem a mente. E a fraqueza vai embora, deixando em seu lugar um sentimento ácido e inflexível.
— Eu conheço essa mulher... Quer dizer, eu a vi hoje no corredor. Quase agora.
Reynolds me olha intrigado.
— Porque ele mataria essa mulher? — um policial de olhos azuis e cabelos castanhos claros pergunta, desconfiado.
— Porque ele faria isso, Dustin? O que você acha? — Reynolds esnoba, já sem um pingo de paciência quanto a perguntas não tão inteligentes.
