WHAT THE HELL HAVE YOU DONE, LOUIS TOMLINSON?

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QUE DIABO VOCÊ FEZ, LOUIS TOMLINSON?
Versão original por Gayle Forman
+8.000 palavras

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Nas quinze semanas desde o começo de seu primeiro ano na Universidade de Fimdomundo, Louis contou pelo menos uma dúzia de momentos "Que diabo você fez, Louis Tomlinson?". O primeiro foi quando a mãe de Louis o deixou no alojamento, um prédio de tijolos cobertos de hera, exatamente como o prometido no catálogo. O motor do carro alugado ainda não havia sido desligado quando Louis compreendeu que a ideia de uma faculdade no interior, no interior do interior - campestre, como ele vinha descrevendo para os amigos no Brooklyn -, não era tão campestre quanto estrangeira, como se ele tivesse decidido se matricular na Universidade de Beirute. Sentimentos de angústia logo acompanharam a revelação que não deveria ter sido realmente uma revelação, de tão óbvia que parecia. Sempre fora óbvia para todos os amigos, que ficaram perplexos com sua escolha de estudar ali, e para a mãe, que não ficou.

Enquanto ele e a mãe levavam as malas para o alojamento, Louis não ousou demonstrar seus sentimentos. Isso só faria a mãe se sentir culpada. O fato de a Universidade de Fimdomundo ser campestre não era o verdadeiro motivo para Louis ter se matriculado ali.

O segundo momento "Que diabo você fez, Louis Tomlinson?" aconteceu naquele fim de semana, quando ele conheceu os colegas de quarto. Meninos legais, barulhentos e receptivos, mas, naquela primeira noite juntos - com cerveja e pizza com bordas grossas do tamanho de um polegar -, Louis precisou dizer estou brincando pelo menos meia dúzia de vezes, tendência que continuou até meados do semestre, quando ele finalmente se deu conta de que sarcasmo era um dialeto separado, que não era compreendido por todos ali. "Você é tão cidade grande", disse um dos colegas de quarto. Louis nunca soube direito se isso foi um insulto.

Louis havia imaginado que ele seria o misterioso do campus - afinal, era da cidade grande -, mas as inescrutáveis de fato eram as meninas das cidadezinhas do Meio-Oeste, que sonharam a vida toda em frequentar aquela universidade e cujos pais haviam estudado ali.

E os garotos. Espécimes fortes com dentes grandes e nomes como Kyle e Connor. No começo do semestre, um desses caras havia convidado Louis para sair no que ele achou que fosse um encontro romântico, mas que acabou se revelando um passeio em grupo para jogar frisbee. Louis ficou mal-humorado com a situação, mas, depois, para sua surpresa, entrou no jogo, pegando passes e provocando o outro time. No caminho de volta ao alojamento, Kyle/Connor comentou: "Você é muito competitivo, não é?". Louis não teve dúvidas de que aquilo era um insulto.

Esse foi o momento "Que diabo você fez, Louis Tomlinson?" número quatro, ou talvez o cinco. Aconteceram vários desses momentos com os garotos de lá. Ele estava começando a perder a conta. Já fazia tempo que havia perdido as esperanças.

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Ele não tinha ninguém a culpar pelo momento "Que diabo você fez" daquela noite, exceto a si mesmo. As provas finais haviam terminado dois dias antes, e a maioria dos alunos tinha saído do campus para as férias de fim de ano. Como os voos de volta a Nova York custariam metade do preço na semana seguinte, ele precisaria ficar por lá matando tempo. Mais cedo naquele dia, Louis vendera seus livros ao sebo. Ele recebeu uma miséria em troca, pois duas edições estavam prestes a ser atualizadas, explicou o atendente, fazendo Louis entrar em uma discussão com o coitado sobre como todos os livros acadêmicos deveriam ser digitais e atualizados automaticamente. Só que não foi realmente uma discussão, porque o atendente não queria se envolver no debate. Na saída, ele viu um panfleto de uma apresentação de canções natalinas ao ar livre naquela noite. Por algum motivo, pensou: "Esta parece uma boa ideia".

MY TRUE LOVE GAVE TO ME | L.S.Where stories live. Discover now