Ela jurou...

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-Boas notícias, você ira temporariamente sair do inferno e ira trabalhar na casa do senhor Luke. - Uma das meninas que aparentemente fiz amizade me sacode, me obrigando a sentar no colchonete que chamo carinhosamente de cama-chão.

-Como assim? O senhor Black meio que me alugou por um mês, eu não posso ir embora do nada!

-Você se importa? Se importa com um cara que paga pra te ter na cama? Você é muito sonsa, garota.

-Eu, eu só não quero ir para um outro submundo...

-Você se apegou ao cara? Ele prometeu te tirar daqui? Não sonhe tão alto e saiba que a casa do chefão, não é bem a casa dele, eu já fiquei trabalhando lá por um período de dois meses, ele não mora realmente na mansão, e de quem você cuida no caso é a mãe dele.

-Mãe dele? Os pais estão mortos, ele é adotado, pelo que sei.

-Você sabe de muita coisa... por isso que está aqui, mas tanto faz só sei que ele chama a mulher de mãe e que ela tem câncer.

-CHEGA DE CONVERSA SUAS PUTAS, VAMOS ANGEL, VOCÊ TEM 5 MINUTOS PARA ESTÁ NOS FUNDOS DA BOATE! - Um dos seguranças ignorantes abre a porta do "quarto" aos berros dizendo quando devo ir e onde devo ir. - E você Anne, vá ensinar a coreografia de hoje para as meninas.

Ela me olha de canto de olho e eu aceno com a cabeça, como se fosse um sinal para ela ir o mais rápido possível e que eu estou bem. -Anne se levanta, pega seus saltos finos que estavam ao lado do colchão e sai porta a fora. - Eu me levanto, pego uma sacola de plastico e boto as poucas roupas que me são ofertadas, em torno 6 peças, calço as sandálias plasticas e saiu do 'quarto", sem olhar para os lados ou me importar com os barulhos vou até os fundos da boate.

Já aqui na porta da boate sou abordada por outro segurança, familiar, não tão ignorante quanto os outros. -Vamos garota, vou te levar até a casa, são 6 horas de viagem. - Ele me diz enquanto passamos pelas portas de chumbo e damos passos largos até a van preta. -Não se assuste, lá é melhor que aqui.

-Como você sabe, Mike?

-Ele não está lá, se o demônio não está em casa tudo é melhor.

-Não se a mãe for a diaba em pessoa.

-A mulher está com câncer, terminal.

-Você definitivamente sabe demais.

-Eu definitivamente sei d+, então, eu vou ter que vendar-te para você não saber demais...

-Entendo. -Fecho meus olhos e ele coloca um pano preto que já havia embolado e amarra com firmeza em cima dos meus olhos, por eu já estar com o cinto encosto minha cabeça no encosto da van e ali adormeço, já que está é minha unica opção.

*6 HORAS DEPOIS*

-Ei Angel, acorde, chegamos... -Ele fala enquanto cutuca o meu ombro. -- Abro os olhos e e encontro uma casa luxuosa a minha frente, bem, n uma casa qualquer, uma mansão, uma mansão branca c janelas pretas e porta da mesma cor. - Uau.

-Todas obtém a mesma reação de primeira, mas agora desça do carro e siga até a porta, estarei daqui te observando. - Faço o que ele me pede, dou passos largos até a porta de madeira escura brilhante e aperto a campainha. 

Uma moça com aparência rígida abre-me a porta. -  Você deve ser a nova criada, certo?

-Sim, senhora.

-Siga-me. -Entro na casa e ela bate a porta e começa a andar na minha frente e tagarelar sobre normas, eu deveria prestar a tenção no que ela diz, mas a casa é muito bonita para eu n prestar atenção em todos os detalhes. 

Killer ColdWhere stories live. Discover now