11. Paternal

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[...]

A cena do beijo protagonizada pelos homens não se repetiu depois do dia da piscina e nenhum dos dois se importou em falar sobre o assunto, preferindo não comentar nada. Louis e Harry estão concentrando todas as suas energias na data mais importante dos últimos tempos e escolher nomes pros bebês, sabendo que em dois dias eles estarão com os mesmos em casa e precisam concordar em bons nomes. Harry esteve inseguro durante toda a semana sobre como a certidão de nascimentos dos dois ficará, mas não quer perguntar e estressar Louis.

- Gosto de David. - Harry comenta com Louis, segurando um bloquinho de papel e uma caneta para anotar as ideias. Louis está sentado na poltrona oposta à de Harry, com seus próprios bloquinho e caneta. Os dois estão sentados na sala de estar de sua casa, discutindo o assunto dos nomes por cerca de trinta minutos e Louis já apresenta fortes indícios de que vai chorar.

- Eu tenho um tio chamado David por parte de pai que é a pessoa mais asquerosa que eu tive o desprazer de conhecer e o idiota que me largou quando eu tinha 18 anos também se chama assim, então não quero esse nome amaldiçoado no meu bebê. - Louis protesta, balançando a cabeça em desgosto ao mencionar os homens na conversa e Harry se limita a acenar com a cabeça e riscar o nome da sua lista. O mais novo bufa, tacando o bloco e a caneta longe. Harry fecha os olhos, tendo esperado algo dramático como isso desde que começaram a escolher os nomes.

- Louis, não se exalte. - O mais velho avisa, falando pausadamente para enfatizar. Às vezes ele sente que Louis age como criança de propósito, apenas para ser poupado de suas responsabilidades. Harry tolera muitas coisas quando se trata do rapaz baixinho, mas não esse tipo de comportamento.

- Me dê dois nomes de bebê que sejam bons pra caralho e nós vamos poder conversar sem eu me exaltar. - O de olhos azuis rebate sem vacilar, saindo da sala com a mão na barriga e falando para si mesmo em tom baixo. Provavelmente conversando com os filhos, como Harry já flagrou diversas vezes. Ele não vai mentir, foi muito bom ver que Louis parece em paz quando fala com os seus bebês que estão na barriga ainda.

Largando os objetos que tem na mão em cima da mesa de centro, Styles tenta colocar sua cabeça para pensar em bons nomes. Ele sente que Louis gostaria de algum nome forte para o menino, mas que ainda possa ser diminuído para um apelido carinhoso e para a menina, algum nome suave. Tendo isso em mente, Harry fecha os olhos e deixa que sua mente vagueie por tudo o que ela possa encontrar sobre o assunto.

Quando finalmente algo que não seja "Olivia" ou "Jack" aparece em sua mente, ele dá um largo sorriso para o nada e pula da poltrona, correndo pela casa para encontrar o grávido. Ele acaba por ver Louis sentado no quarto dos bebês, no puff em formato de estrela do mar que ele escolheu a dedo. Com o sorriso largo no rosto, Harry adentra o cômodo e se coloca à frente do menor.

- Posso saber qual o motivo que causou à você esse sorriso tão débil? - Louis é sarcástico, o humor azedo não diminuindo em nada o entusiasmo do homem cacheado.

- Eu encontrei os nomes. Só os dois primeiros, mas acho que depois isso se resolve. Eu escolhi Nathaniel para o menino, para que possamos chamar ele de Nate quando for bebê e o nome completo para quando ele aprontar, sabe? E pra garotinha eu escolhi Alicia porque é bem suave e acho que funciona para uma mulher adulta tanto quanto para um bebê, assim ela não tem que se preocupar em ter um nome infantil aos trinta. - Harry fala rápido, alto e completamente empolgado; muito, muito diferente do habitual CEO Harry Styles.

- Eu... eu, porra... eu adorei! - Louis solta um gritinho no final, contente demais para ligar para o fato de que foi um gritinho infantil. - O nome do meio do Nate pode ser "Guy", como o do seu pai e o da Alicia nós podemos resolver algo quanto à isso.

Say You'll Remember Me || L.S. MPreg!LouisWhere stories live. Discover now