Capítulo Vinte e Nove

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Oi minhas Moranguinhos 😍 estou aqui para deixar mais um capítulo para vocês, lembrando que o livro já está na reta final.  Quem quiser conversar comigo deixar sua opinião sobre a história estarei deixando meu perfil do Facebook, a página no Facebook e meu telefone para whatsapp.

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Alexandre Cooper- Sem revisão

Pois onde estiver o amor, ali estará também o nosso coração. (Lucas 12:34)

Bíblia Sagrada

Finalmente conseguir autorização do médico para visitar meu anjo, contando que fosse somente por alguns minutos. Quando cheguei na porta da UTI, sentir lágrimas nos meus olhos, sentindo meu corpo cansado, meu coração apertado.

A distância até a porta era de mais ou menos cinco passos, eu fiz lentamente mesmo que eu quisesse correr eu não conseguiria. O medo, a culpa estava fazendo um ótimo trabalho sobre mim. Eu não saberia o que iria encontrar, eu tinha medo.

Fiz algumas respirações e depois prendi a respiração quando abrir a porta, cuidadosamente fui abrindo, então foi aí que a culpa me consumiu e foi neste momento que eu a vir.
_Oh meu anjo...- Gemi afogando na minha culpa, me apressei para ficar do seu lado.
Eram tantos aparelhos ligado a ela! Tantos. Muitos beijos e ruídos mecânicos. Havia várias bolsas de diferentes cores espalhados pelo local, algumas ligados ao seu pequeno corpo, outras penduradas ao lado da cama.

Muitos fios ligado ao meu pequeno anjo  a essas  máquinas. E os por fim prestei atenção em seu rosto coberto por pequenos cortes e alguns hematomas que marcava sua pele branca.

_Amor... Meu anjo.- Peguei sua mão na minha, ela estava fria sem vida, se não fosse pelos monitores eu poderia disser que ela estava morta. -Eu daria tudo para estar no seu lugar, a única coisa que eu quero é você se recuperar porque eu não consigo viver sem você, pensar em um mundo no qual você não exite me mata por dentro porque eu preciso de você... -Perco o fôlego ao imaginar se isso se concretizando. - Sem você do meu lado eu não poderia viver. Amor...- Sussurro próximo ao seu ouvido enquanto acariciava sua bochecha suavemente. - Estou aqui.. e eu não vou sair do seu lado, mesmo que você não queira isso. Vamos passar por isso. -Eu falava com ela e nem me importava se chorava como um bebê. - Sinto e sei que isso é tudo minha culpa, sei que não tenho direito de pedir isso mais acho melhor você levantar dessa cama, abrir esses lindos olhos, porque eu não posso viver sem você meu pequeno anjo.

Levanto- me para beijar seus lábios e sua testa, dou meia volta para sair do quarto sentindo o que eu tinha do meu coração ficando com ela. Nunca sentir tão inútil em toda a minha vida, a mulher que eu amo está sendo levada de mim e eu não posso fazer nada , a não ser olhar.

Eu tinha vergonha de mim, por tudo o que eu tinha feito, as mentiras, as traições que de algum modo eu cometi e principalmente por esta a um ponto de perder minha mulher o amor da minha vida.

Não sei o que vai acontecer com nosso relacionamento quando ela acordar, quando toda tempestade passar.

Minha pele queimava toda noite, gritando para sentir seu corpo junto ao meu, sentir seu perfume, o seu toque. Os sonhos que antes era relacionada a minha irmã, agora são dela. Os sonhos me perturbam quando a vejo sumir diante dos meus olhos, era doloroso. Mais tudo é minha culpa, se ela estar entre a vida e a morte é minha culpa, se meu filho morreu ainda em seu ventre é minha culpa.

Só de pensar na possibilidade do meu anjo acordar e descobrir tudo e não me perdoar, meus olhos ficam turvos e meu peito dói. Eu me sentia morrer todos os dias, todas as noites e a cada segundo longe dela, sofrendo mesmo sabendo que não mereço, que sua dor será maior que a minha.

Eu estava sentado no sofá da minha sala, olhando para minhas mãos, totalmente cabisbaixo a tristeza cercava- me, a saudade  estava me apertando até que o ar faltasse em meus pulmões, consumindo meu corpo de todas as maneiras possíveis

Eu estava abatido e desleixado, a barba estava quase a duas semanas sem ver a lâmina de barbear, eu nem me lembro direito qual foi a última vez que eu a fiz. Tudo o que se passar em minha cabeça é o barulho do dos gritos das pessoas e o meu grito que ficou preso na minha garganta quando vir meu anjo no asfalto coberta de sangue.

Escutei a porta se abrindo da sala, nem em importei em olhar para saber quem era. Sabia que era minha mãe desde o acidente ela ficou com uma cópia da chave para caso ocorrer alguma coisa, escutei o barulho do seu salto contra o piso, e a angustia em meu peito se tornar grande, porque não era o salto do meu anjo, não era ela que entrará pela porta sorrindo e dando me um beijo. Só me dou conta que estava chorando por que escuto a voz da minha mãe penetrando minha mente.

_Alexandre meu filho. Você está bem? - Pergunta enquanto se senta do emu lado, pegando em minha mão. Olho para ela e vejo o quanto isso está afetando a minha mãe.

_Mãe... Eu quero que parem de Perguntar se eu estou bem, porque eu não estou. Ela não está bem!  Eu nunca vou está bem se ela não estiver comigo, o único motivo de eu ainda está de pé é a vontade de acabar com a Ana. Você não tem ideia da raiva que sinto por ela, ela acabou com minha vida. Você não tem ideia do quanto doeu vê meu anjo naquela cama, tão frágil e indefesa e não poder fazer nada. Se ela acordar e descobrir sobre nosso filho, ela nunca vai me perdoar e vai me culpa pelo resto da vida. A culpa dá morte do nosso filho. -Eu chorava tentando esconder meu rosto.

_Meu filho calma! Você aí para seu quarto agora, vai lavar este rosto e respirar um pouco sozinho, eu vou preparar um sopa para você porque sei que não come direito desde o dia em que Gabriela ficou em coma. É depois vamos conversar um pouco, tudo bem.

Levanto do sofá me sentindo nervoso e vou em direção ao meu quarto, quando adentro o quarto a dor parece aumentar mil vezes Mais, a primeira lembrança que vem na minha cabeça foi a noite que a fiz minha, os beijos, as carícias trocadas as promessas de amor.

O cheiro de seu perfume adentrar em meus pulmões, seu cheiro se faz presente em cada canto do quarto assim como todo o apartamento.

Sigo em direção ao banheiro, olho para o grande espelho e vejo o o meu estado, antes eu teria me assustado com a imagem que vejo neste momento, um magnata não poderia ter sua imagem refletida desta maneira. Mais tudo o que faço é soltar uma grande respiração, suspirando ligo a torneira molhado minhas mãos sinto a água gelada entrando em contato com minha pele e por um momento me pergunto o porque dela não levar toda minha dor toda a minha culpa. Todos sempre dizem.

Que a água lava até mesmo a alma mais sofrida.

Encosto na parede e me deixo escorregar até o chão, olho para a grande banheira, o box aonde tantas vezes fizemos amor , aonde tivemos momentos inesquecíveis, tudo bem.como a avalanche, a dor, raiva, uma agonia tão profunda se apoderar
Do emu corpo.

A raiva me consome e as lágrimas voltam a descer em meu rosto as imagens do acidente, do que o provou, a notícia da morte do emu filho, sem me conter soco a parede numa tentativa frustrada de tirar toda a dor e raiva que me consome. Sinto os músculos da minha mão doendo olho e vejo que está um pouco avermelhada até mesmo roxa rapidamente, sem me importar voltado a bater violentamente tentando retirar a dor do meu coração.

Depois de um tempo olho para o box e me levanto do chão, vou em direção ao meu quarto saindo do banheiro. Vejo minha minha mãe entrando no quarto com o celular em sua mão e me olhando com certa felicidade.

_Meu filho o hospital acabou de ligar, e... - Diz enquanto gaguejar, quando escuto a palavra hospital ficou em alerta.

_Fale mãe. - Digo olhando para ela desesperado.

_ O hospital acabou de ligar para avisar que a Gabriela acabou de acordar.

Duologia Bastidores do Poder -O MAGNATA 1livro- CompletoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora