Noite do prazer

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Liam P.O.V

Já tinham se passado dois dias desde a nossa fulga do galpão no qual quase morremos, e do breve momento em que eu e Valerie nos beijamos loucamente. Seria engraçado se eu pensasse isso quando a conheci eu a achava louca e mentirosa, não que eu não ache que ela não me esconda coisas, muito pelo contrário.

Hoje é sábado, e em plena sete horas da noite e eu aqui deitado na cama olhando para o teto pensando nos últimos acontecimentos da minha vida. Valerie deixou Aluísio sair com a sua filha informando a localização da sua casa para ele, mas não sem antes de reforçar o seu aviso de morte, por mais que pareça cruel eu senti vontade de rir no momento.

"- Se você revelar a minha localização para alguém eu juro que arranco seu pênis e depois te mato. - Aluísio revirou os olhos e pegou sua filha no colo indo até a porta."

"Eu não vou desperdiçar a minha chance de dinheiro fácil o que quer dizer que eu não vou receber você estiver morta. - ele pegou na maçaneta e deu uma última olhada para ela. - Você está muito estressada, aproveite que vou passar a noite fora e aproveite para foder com o seu amiguinho aí." e depois disso ele não voltou mais.

Ouço algumas batidas na porta e digo um "entre" e logo seu corpo passa pela porta.

- Decidi que Aluísio estava, hm, certo - diz revirando os olhos - não sobre o sexo, talvez mas enfim, eu vou sair para uma boate que não tem nada de armas, drogas, coisas ilegais e eu queria saber se você está afim de ir. - ela colocou uma mão na cintura e me olhou arqueando as sombrancelhas.

O que mais poderia dar errado, se não tinha nada de ilegal, só apenas muita bebida, música alta e muitas pessoas.

- Você não vai levar nenhuma arma, facas ou coisas cortantes? - sentei na cama quando ela riu.

- Eu não, mas meu carro com certeza vai. - disse balançando os ombros.

- Tudo bem, que horas? - ela foi até a porta e se virou para me olhar antes de sair do quarto.

- Esteja pronto às dez, nenhum segundo a mais. - e saiu.

Um sentimento estranho tomou conta de mim de repente, como se algo extraordinário fosse acontecer no final da noite.

***

Era nove e cinquenta quando desci a escada e a encontrei em pé ao lado da porta me encarando com aqueles olhos verdes. Um arrepio subiu nas minhas costas chegando até a minha nuca e eu suspirei um pouco parando a alguns centímetros dela.

- Você está bonita. - disse analisando seu corpo de cima abaixo parando devagar nas suas coxas um pouco amostra por causa da calça de coro rasgada. 

- Eu esperava um "você está gostosa" ou um "eu gostei de como a sua barriga está exposta" mas bonita me parece bom. - ela deu de ombros e deu uma volta de trezentos e sessenta graus a minha volta e eu não pude ignorar a minha vontade de comparar ela com o sol. 

Valerie seria o sol e eu seria a terra porque assim como o sol mantém a terra aquecida, toda vez que ela se aproxima muito de mim, eu também me sinto quente.

- Você está gostoso e bonito nessa roupa, cheiroso também, agora vamos. - pisquei rápido olhando para a porta depois que ela saiu deixando-a aberta, eu ainda vou ficar louco por causa dela.

Assim que saí da casa vi ela ao lado de uma moto dourada.

- Uma moto? - digo me aproximando, não quero ser muito careta mas não sou muito fã de motos.

- É, a gente ia de carro, mas a moto é mas eficiente para uma fuga, caso precise. Sem contar que as motos Triumph Tiger 800 abs são super rápidas. - ela colocou o capacete preto e subiu na moto ligou e me estendeu um capacete - sobe aí.

Revenge || L.PWhere stories live. Discover now