44_Isto nunca perde a graça

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Música: Justin Bieber - Company

— RENAAATO! — Grito e faço um escudo nele por trás antes que a flecha o acertasse

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— RENAAATO! — Grito e faço um escudo nele por trás antes que a flecha o acertasse. Ele se vira rápido e com suas asas abertas faz um movimento saindo do chão e chutando o vampiro para longe.

         Matei alguns que estavam em minha direção.

         Arranquei a cabeça deles, só assim vampiros morrem, a não ser algo de madeira no coração, mas isso mata qualquer um.

— Temos que sair daqui, estão chegando mais! — Digo alto enquanto eu e Renato estavamos encostados de costas, cercados por vampiros.

2hrs antes..

           Estava andando com Renato na cidade de Nova York para arranjar um homem — assassino, ladrão... — para eu me alimentar e ficar mais forte para encontrar Marcos.

            Enfim, entramos num bar onde havia vários homens jogando e bebendo. Me apertei firme para não sair matando todos alí, mas não podia tirar vidas inocentes.

— Vou no banheiro! — Renato sussurra no meu ouvido no balcão e anda em direção a uma porta de madeira alguns metros longe de mim.

        Alguns segundos depois um homem alto chega perto e fica me fitando, o ignorei.

— Passa duas taças de vinho por favor! — Ouço-o pedir com a voz grossa.

       A moça logo entrega a ele e o mesmo se vira para mim.

— Uma taça? — Ergue seu braço com o vinho nas mãos e o fito.

Talvez seja essa roupa de Lúcia. Bastante apertada e mais que justa em meu corpo.

— Claro! — Digo seca.

      Ele apenas assente me entregando a taça e no fim ri vitorioso.

     Ele não era velho, tinha uns 26 anos, no máximo. E nem feio, tinha barbas finas em torno de seu rosto, olhos escuros e cabelos castanhos grandes. Se vestia como homem de família, porém, não usava aliança.

          Parei de o analisar quando o ví sorrir do nada me fitando.

— Porque está rindo? — Pergunto ainda séria.

— Está fazendo caretas! — Ele diz fazendo uma gargalhada e vira sua cabeça para trás. Eu apenas o fitei, e ri de seu ato.

— Me desculpe, é quando penso muito. Expresso no meu rosto! — Digo envergonhada.

— Tudo bem! Posso? — Ele pergunta sério empurrando seu banco para mais perto de mim.

— Eu ia dizer não! — Digo fazendo um sorriso forçado para não mostrar minha mau educação.

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