• Triste, confusa, vampira.
• Rachel não está sozinha.
• Nunca esteve.
Rachel Victória, após descobrir que é uma Âncora que segura o limite do céu e do inferno, se torna uma vampira sanguinária e se apaixonando por um anjo logo em segui...
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Oliver On~
— Quero falar com você! — Rachel diz abrindo a porta do quarto onde estávamos ficando, na mansão dos antigos bruxos de Nova York.
Já se passaram mais de uma semana. Tive algumas notícias de Halfh que procurou Rachel por alguns dias, mas desistiu.
Algo está acontecendo com o equilíbrio e isso parece ter o afetado quanto afetou Rachel.
Ela está bem esquisita comigo, não pelo fato dela ainda não ter descobrido que não sou meu irmão. Mas é que ela está estranha mesmo.
É como se ela desconfiasse de algo.
Ontem à noite estava fria, fizemos o de costume, mas ela não dormiu no quarto comigo.
— Senta aqui! — Digo pondo a mão entre os lençóis brancos.
Eu estava ainda nú e tinha acabado de acordar. Ela se aproximou e sentou.
— O que houve? — Pergunto quando vejo que ela estava ainda indiferente.
— Sei onde Lúcifer está, quero que vá comigo até ele! — Ela diz calma.
Me assustei. Nunca pensei em lutar com o Diabo.
— Lúcifer? — Pergunto engolindo em seco.
Eu não posso fazer isso. Não ainda. Não estou preparado. Apesar de que tenho força o suficiente.
— Hoje a noite vamos até o campo de luz. Fica no meio da floresta perto de Nova York. Há algumas cavernas e ele está numa delas. Tenho uma conversa pra tratar com ele! — Ela diz me encarando. — A bruxa que matemos presa nos disse onde fica, só temos que ir...
— Você está achando mesmo que só eu e você vamos bani-lo? — Tendo sair daquela situação.
— Eu sou a Âncora, Halfh, isso não é problema pra mim! — Ela diz.
— Sem a espada? — Pergunto e ela assente negativamente.
— Estou mais fraca, preciso da espada! — Diz calma.
— Não é só porque você está longe da espada que está assim não né? — Pergunto curioso.
— Esses malditos bebês estão se alimentando mais rápido. A barriga já aumentou de tamanho. Não posso permitir o nascimento disso! — Ela diz fria.
— São seus filhos! — Digo a repreendendo e erguendo meu corpo para se sentar só seu lado, que me encarou confusa. — Nossos. Nossos filhos. — Corrigi rapidamente.
— Isso, MEUS. Posso tirá-los quando eu quiser! — Ela diz alto e se levantando da cama.
— O que vamos fazer pra pegar o maldito Lúcifer? — Pergunto.
