• Triste, confusa, vampira.
• Rachel não está sozinha.
• Nunca esteve.
Rachel Victória, após descobrir que é uma Âncora que segura o limite do céu e do inferno, se torna uma vampira sanguinária e se apaixonando por um anjo logo em segui...
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Renato On~
— Como me encontrou?
— Sentindo o cheiro doce do seu fracasso! — Minha voz sai fria e ríspida ao mesmo tempo. Um tanto grosso, eu diria, nada que não pudesse melhorar.
Eu senti aquela sensação horrível de Rachel está viva e meu cérebro rejeitou as possibilidades de sentir algo inútil novamente.
Então decidi procurar instantaneamente a única forma de descobrir oque aconteceu, e como ainda posso ter a ligação se ela havia morrido. Decidi procurar a antiga bruxa negra, antes branca, até se aliar a mim quando me traiu.
1914 EU - Washington
— Quem diría.. — Olho para alguns cadáveres em minha frente, deitados como bonecos esquartejados ao chão. — Você conseguiu mesmo! — Cruzo os braços olhando a cena diante de meus olhos.
— Fiz com que pareça um masacre.. — Katarina me olha séria e logo ri de lado. — Quem se importa com essas pessoas mortas se estamos no começo de uma guerra épica? — Se vira para mim sorrindo.
— Isso.. — Aponto o dedo para os cadáveres de modo repreensível. — Foi por sua culpa. E você sabe disso! — Levanto a voz para a bruxa em minha frente.
— Faça mil favores Halfh, não comece.. — Revira os olhos. — Os humanos iriam começar essa guerra mais cedo ou mais tarde. Deixei tudo em ordens, futuramente irão encontrar motivos de sobras para o início dessa guerra que está por vim.. — Ela sorri de lado.
— Quando acho que você está menos sombria, me engano todas as vezes. — Viro meu corpo para sair daquele lugar.
— Halfh, não seja tão sentimental, a idéia foi sua! — Se defende me olhando e viro meu corpo para ela indignado com sua resposta.
— A idéia foi minha? — Repito a olhando nos olhos negros. — Eu disse para distrair essas pessoas enquanto eu fosse atrás de Lúcifer.
— Mary morreu porque tinha que morrer Halfh, não põe a culpa no Diabo! — Me interrompe e dou um passo atrás tentando conter meu ódio por aquelas palavras.
— Está defendo aquele traste?
— Não estou defendendo ninguém, apenas que você deveria aceitar a droga do seu destino e que não faça nada que possa por o mundo em risco.. — Diz me olhando e fecho meus olhos tentando mobilizar aquelas palavras, que para mim foram sem sentido. — Por mais que eu odeie esse lugar, ainda assim é o meu lugar e o único que me resta. — Rosnou.