Purgatório

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Logo notei que não estava mais dentro de algo físico, dentro de algo palpável

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Logo notei que não estava mais dentro de algo físico, dentro de algo palpável. Olhei em volta com a certeza de que encontraria meu corpo jogado pelo chão, mas torcendo para que aquilo seja somente uma projeção ou um sonho mal formulado da minha louca cabeça cheia de angústias e insônias.

Sinto que tudo está muito leve e meio sem referência do que é real, uma dormência insuportável domina  meu ser como se a necessidade de “sentir” não fosse mais necessária. Ao redor tudo esta nublado e com um cheiro forte de umidade de fim da tarde chuvosa e insossa, arremetendo-me a um campo medieval pós guerra, pós vidas serem dilaceradas de formas abruptas e uma angústia imensurável estagnada em toda parte. Parecia realmente ser o fima de algo, mas o fim de que? Será que era o meu fim?

Pessoas corriam por toda parte,  todos precisavam correr de qualquer maneira, sem um destino certo ou um rumo certo, mas a necessidade de correr como se não ouvesse um depois era totalmente eminente.

Enquanto as pessoas enfurecidas corriam, por um momento reparei que eu não apresentava nenhum obstaculo aquela multidão, elas simplesmente transpareciam por mim. Por um momento tentei sentar e respirar um pouco, mas não tive tempo para isso…

Ao fundo surge um grande clarão, tão claro que não era possível ao menos identificar oque estava a 2 dedos de distância das pupilas, e um silêncio ensurdecedor pairou no ambiente, o tempo praticamente parou e tudo ficou em seu lugar, mas somente por alguns instantes.O CAOS estava tão tranquilo parada por aquele clarão que era possível ouvir um ranger de dentes ao pressionar todas as forças em um próximo passo insano em direção ao incerto.

O CAOS estava tão tranquilo parada por aquele clarão que era possível ouvir um ranger de dentes ao pressionar todas as forças em um próximo passo insano em direção ao incerto

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Um grande estrondo então rompe todo o silêncio que dominava o ambiente, e todos são lançados por uma força de um tsunami  ao aportar em uma praia. Por um momento a consciência se esvaiu.

Agora estou em outro lugar, um lugar mais calmo, aqui ninguém corria.

A frente uma imensa porta bloqueava a passagem e uma extensa fila se formava atras da mesma. Pessoas ziguezagueavam como se todos os aposentados do brasil estivessem no mesmo banco, formando aquele grande “curral” de pessoas.

Uma imagem extremamente soturna pairava ao final da fila, a mesma em uma mão segura um livro com aparência de no mínimo 300 anos, na outra uma caneta que ao longe parecia estar fazendo “chek’s” das pessoas que passavam. Todos estavam sendo conferidos, pessoas como essas estavam por toda parte.

 Quando um montante de cerca de 50 pessoas se formaram, foram levados até próximo da porta e a mesma se abriu. O chão tremia muito, mas ninguém reagi a isso, todos estava muito conformado a tudo aquilo. E senas como essa me confundiam o que era Real ou Não.

A porta se abriu e pessoas como a do vídeo abaixo estavam e toda parte do outro lado.

Será ali o inferno?

Uma voz ao lado do meu ouvido, muito próximo mesmo, disse: “Aqui não é o inferno, estamos em um plano diferente, devemos pagar somente o que devemos, e o único lugar onde isso pode ser feito é no PURGATÓRIO”

Considerando que para o inferno vão os infratores das leis divínias e para o céu os afortunados de uma boa conduta, qual o motivo da existência de um purgatório? Para que a existência de um local intermidiário? Um local onde PAGAMOS o que fizemos de errado e depois?  O que me espera?

Procurava entender o porque de tudo aquilo, a fila andava e eu mal percebia enquanto estava imerso em meus pensamentos.

Quando estava em mim já estava dentro do próximo grupo a adentrar a porta. Meu coração batia extremamente rápido, mal conseguia me aguentar em pé de medo do que me esperava.

De repente um novo clarão!

Acordo e vejo que estou em minha cama. O QUE? PERDÃO DIVINO? OU FUMEI MACONHA ESTRAGADA ?

Não sei, talvez seja um novo recomeço? Ou talvez eu tenha pago tudo? Por mais que tente não consigo me lembrar de nada com  muita clareza.

Talvez eu me encontre agora como a senhora abaixo, pois o medo as vezes é nomeado de “Fé”.

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