Tudo o que você precisa fazer é confiar em mim

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— Bobagem, não é isso que vai te impedir de nadar conosco. — disse Bryan. — Você confia em mim?

— Pra falar a verdade, não muito, nós acabamos de nos conhecer. — falei.

— Tudo bem, eu me contento com isso. — ele sorriu.

— O que pretende fazer, Bryan? — perguntou Roberta.

— Ajude-a com o biquíni e nos vemos na piscina, pode ser? — Roberta só assentiu fazendo com que ele e o André saíssem do quarto nos deixando a sós.

— Eu sinto muito pela sua perna.

— Tá tudo bem, a perdi tem tanto tempo que nem me lembro mais como é não depender disso aqui. — sorri.

— Sua infância deve ter sido muito dura. — Roberta se lamentava e conversava comigo sem tirar os olhos de sei guarda-roupa, ela parecia estar em busca da roupa de banho perfeita já que já vi inúmeros biquínis sendo jogados no chão.

— Um pouco, mas já passou.

— Entendo. — ela pausou. — Achei! Que tal esse? — Roberta se virou e me mostrou um lindo maiô, ele era azul, com aberturas na cintura fazendo com que ele não fosse tão fechado, isso o deixava sexy e essa cor sempre combinou demais comigo.

— Ele é lindo. — sorri.

— Quer ajuda pra se trocar? — ela perguntou sem jeito, acho que a mesma nunca tinha tido uma amiga nessas condições e eu a entendo, então vou fazer o máximo para que ela não se sinta desconfortável ao me oferecer ajuda.

— Tá tudo bem, se eu precisar, eu grito. O seu banheiro é ali na frente né? — ela fez um sinal de positivo com a cabeça.

— Então eu fico aqui e você vai lá se trocar, qualquer coisa, eu já sei.

— Tudo bem então. — ela saiu em direção ao outro cômodo, sentei-me na cama e comecei a tirar peça por peça, no fim, eu já estava vestida e não tinha demorado nada.

A roupa caiu como uma luva em mim e com certeza fiquei linda, o ruim mesmo é essa perna, embora ela pareça real, é um pouco diferente da minha cor, não chega a ser gritante, sabe? Mas é um pouquinho mais clarinha.
Parece até que eu tomei sol só de um lado do corpo, por isso evito mostrar muito, mas é a mais realista que já tive até hoje já que quando eu era criança, por não ter condições de fazer uma dessa, eu usava aquelas onde eu parecia uma máquina porque aparecia demais as partes feitas de aço inoxidável.

— Está pronta? — gritou Roberta do outro lado da porta.

— Estou. — e ela entrou me olhando com cara de surpresa.

— Você está linda, Nick. Se eu jogasse no outro time, com certeza te pegaria. — ela sorriu.

— Digo o mesmo. — retribui a brincadeira.

— Vamos?

— Sim. — Roberta me deu o braço e fomos em direção à piscina, quando chegamos os meninos já estavam se divertindo na água.

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