Subo aquela ladeira da favela no sol quente de meio-dia, vejo umas subirem juntamente a mim provavelmente vindo do trabalho ou da escola, minha casa fica bem perto da boca o que significa que vou andar muito até chegar lá.
Paro e compro um sorvete e contínuo a caminhar chego em casa Morta feat Enterrada, jogo o copinho de sorvete no lixo e pego a lasanha que minha mãe havia feito, ligo a Televisão e deixo no jornal nem assisto só boto para não parecer que estou sozinha.
O que falar de mim? Nem sei, não sou uma garota detalhada sou normal, e magra de ruim cabelos lisos e rebeldes todos os dias , olhos pretos como eu disse normal totalmente.
Tomo um banho rápido e passo uma escova nos meus cabelos visto uma blusa ciganinha branca com um shor jeans lavagem clara, Sofia havia me chamado para ir na praça e eu óbvio que havia aceitado, tirei uma foto só pra atualizar né.
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Desligo o celular e boto o mesmo na cintura , apesar de morar aqui há um ano não me acostumei com o morro Sempre morei em casas grandes luxuosas, com empregados todos ao meu dispor. Favela? Nunca havia pisado, sim tinha um certo preconceito, hoje não mais.
Meu pai era PM ganhava bem e ainda tinha a herança do meu avô que não gostava muito de mim e de minha mãe, meu pai morreu e logo em seguida ele que nos deixou pura.
Ainda bem que tínhamos a econômia de meu pai que deu para comprar uma casa confortável no morro Minha mãe trabalha como secretária devido a sua formação, bom essa é minha história.
Fecho a casa e desço a ladeira logo encontro Sofia aos beijos com um Zé Droguinha, Deus que me perdoe mas que menino feio inventou de fazer uma barba e ela ainda tem coragem e dizer que é namorado.
Se me fosse me perguntar quem era esse nunca vi, sei nem quem é.
- Sofia,Vamos ou está difícil?.-Eles param o Beijo e o Zé Droguinha me Encara eu faço o mesmo.
