Capítulo Sete

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P.O.V Isabella Araújo.
Dois meses depois.

Depois daquele dia tudo mudou, eu mudei, pra melhor ou pra pior? Isso não sei, agora trabalho, vendi a casa que eu e minha mãe morávamos e moro em uma casarão com Eduardo
Havíamos assumido o namoro e ele me pediu para morar com ele.

Me botou como "Fiel" sim ele virou o Dono do Morro até o pai dele voltar das férias, Eduardo é romântico e estressado e eu sou muito estressada também então tem dias que ele dorme no sofá só porque pego ranço da cara dele só quando tou de TPM.

Não preciso trabalhar, porém nunca gostei de depender de ninguém, só de minha mãe as vezes, E Sofia? Grávida e apanha todos os dias eu não faço mais nada por ela, por mais que eu queira, uma coisa é você querer ajudar, e outra é ela querer ajuda, se ela se sente bem assim, particular.

Termino as coisas no salão em que eu trabalho e dou Tchau as meninas, o salão que eu trabalho é no morro mesmo um salão pequeno porém dá muitos clientes.

Vou caminhando até a venda do Seu Carlos comprar o Pão, entro na venda e me esbarro com Sofia que já está com a barriga um pouco pontuda ela me olhou e sai.

— Boa noite seu Carlos — O cumprimento.

—— Boa, minha filha quanto de pão?.

—— Dois de Pão e três de queijo.

Vou até as prateleira pegar os produtos de limpeza, amanhã é dia de deixar a casa brilhando pago as coisas e vou caminhando em direção a casa.

Não acho certo eu morar na casa de Eduardo e ele ainda comprar as coisas, temos que dividir as despesas certo que eu nem preciso fazer isso ele já tem o cu lotado de dinheiro.

Porém é sempre bom, mulher independente meu amor é outra coisa, chego na porta de casa dou boa noite ao vapores que fazem a vigia dali, entro em casa e vejo os meninos jogando.

—— Eita que já gostam de uma mordomia —— Falo e eles olham pra mim parando o jogo - Júnior tire o pé do meu sofá, custou caro.

Júnior me imitou e Eduardo riu.

—— Vocês não iam trampar até tarde? —— Pergunto tirando minha bolsa e botando na mesa de centro.

—— Tava tudo pronto mesmo —— Respondeu Eduardo dou um selinho nele.

——  Tem pão e queijo, vou subir tenho que terminar a pesquisa ——Falo e subo as escadas.

Entro no quarto e o celular de Eduardo está ligado resolvo ver vai que o pai dele mandou algo.

Morena.

Oi amor, te encontro no baile amanhã?

Claro, tava com saudades de tu morena.

Eu tou morrendo de saudades de outra coisa.

Desliguei o celular pra não ler o resto botei o mesmo na mesma posição esse viado tá achando o que? Mulher é FBI quando falam que namorar traficante é assinar contrato de corna é verdade.

Mais eu? Eu não vou ser corna nem aqui, nem na china , em lugar nenhum minha mãe não me pariu pra ter uma filha corna com uma árvore inteira na cabeça.

Esperei de madrugada com o celular na mão lendo e relendo as outras mensagem com as outras meninas ele sobe e eu estou na cama sentada, posso estar querendo chorar aqui mais nenhum homem me verá chorar.

—— Bonito né? Né Eduardo? —— Falo com o celular na mão, ele vem pegar e eu desvio.

—— Não é isso que você tá pensando.

O Filho Do Dono Do MorroWhere stories live. Discover now