Capítulo Vinte.

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Depois de uma pilha de exames eu finalmente consigo ter paz, meus pais vieram aqui me ver mas eu não estou com cabeça para ver ninguém os únicos que eu vi Foi Isabella e Pedigree que fica o dia todo comigo.

—— Comida ruim, nem uma lasanha serve —— Reclamou Pedigree abrindo a marmita.

—— Tô louco pra comer um MC —— Falei pensando no sanduíche.

—— Sete anos que coma, você acabou de acordar e pensa em comida?.

—— Sete anos sem comer Doce e Sanduíche.

—— Deus me livre desse mal.

—— Falou o que tava reclamando da comida.

—— Vou comer essa merda não —— Jogou a comida no lixo e eu gargalhei.

—— Queria dizer não, pow, senti mó falta de ti cê é louco.

—— Também senti, mas senti mais da comida —— Rir —— Cadê Lívia?.

Ele fica tenso.

—— Tá morando no morro comigo —— Gaguejou a última palavra.

—— Casalzão da porra, shippo forte —— Falei e ele se alivia.

—— Pensei que tu ia explodir.

—— Passado, é passado.

Giovanna entra com uma bandeja do Bob’s.

—— Agora sim —— Falei pegando um milk shake.

—— Boa tarde, pra você também —— Falou entregando a Pedigree.

—— Boa —— Falei tomando o milkshake. —— Cadê o sanduíche?

—— Bella disse que só milk já dá pra satisfazer você.

—— Dá não, oh tou acabando.

—— Guloso, não mudou nada.

Conversamos a tarde toda quando chegou a noite Giovanna foi embora eu e pedigree ficamos assistindo o jogo que passava na TV.

P.O.V Isabella Araújo.

Estaciono meu carro na frente da escola de pietro, entrando na mesma hoje é a reunião

Observo Pietro brincar na gangorra ele fica cada vez mais parecido com Sofia até o jeito feliz de ser.

Entro na sala de reunião, os professores falavam bem e mal de Pietro lembrei de quando era pequena, isso dava raiva ficava sem ir pro parque ou assistir TV.

Saio da sala e Pietro veio até onde eu estava lhe dei um abraço.

—— Em casa a gente conversa —— Falei e ele lançou um olhar de desespero, deve estar imaginando a forma que vai morrer.

Boto ele no carro, pego um engarrafamento horrível buzino várias vezes um calor dos inferno e engarrafamento haja coro, chego no apartamento e pego a mão de Pietro.

—— Mãe, você está linda —— Sorriu —— Que dia lindo esse né? Nunca tinha visto um céu azul, é azul e lindo igual a você.

Quer dizer… Não que você seja um avatar.

—— Pedro, já entendi.

Chegamos na porta do apartamento e ele se amarra para entrar.

—— Pietro, entre agora —— Falei impaciente.

—— Deus, eu escolho ser seu amigo, prometo que deixo a vizinha orar sem abusar ela ligando o som —— Falou.

Peguei o salto.

—— Vou te dar três segundos, um.. —— Ele interrompeu.

—— Solte o salto que eu entro.

Botei o salto no meu pé e ele entrou correndo se trancou no quarto.

—— PIETRO —— Gritei.

—— Só um segundo, a luta tem que ser justa —— Falou.

—— PIETRO —— Bati na porta. —— Dois segundos.

Ele abre sorrindo.

—— O que deseja ? —— Perguntou com a cara cínica.

—— Conversar —— Falei e ele fez cara de choro.

—— Não quer conversar nada, quer me bater —— Falou chorando.

—— E eu já te bati?

—— Já.

—— Por que você bateu no seu colega?

—— Eu tava brincando… E ele estava me empurrando…. Ai pensei porque não bater? Bati e quando vi já estava no UFC.

Dei um tapa no seu braço.

—— Ai me bateu, sua Monstra —— Fez drama. —— Arrancou um pedaço de mim.

—— Vou te deixar de castigo, sem celular.

—— Brincadeira mãe, é teatro —— Se concertou e eu entrei no seu quarto e um balde de insetos caí em mim.

—— PIETRO —— Gritei —— ECAA, EU VOU TE MATAR.

Corrir.

—— Primeiramente: Boa noite, Segundamente; não chega perto, tá fedendo —— Falou correndo.

Que nojo, barata.

—— Arrgg —— Peguei o balde de lixo do banheiro e joguei nele.

—— Vai ter cinco trabalho, me limpar, tirar os insetos da casa, limpar o chão, se limpar e lavar as roupas —— Falou rindo tirando os papéis dele.

—— Sem celular por duas semanas.

—— Mas…

—— Você tira os insetos.

—— Mãe….

—— Sem tablet.

Falei saindo e entrando no banheiro.

O Filho Do Dono Do MorroWhere stories live. Discover now