Capitulo Dezessete.

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—— Oi mãe —— Me virei encarando ela.

—— Não dormiu aqui porquê?

—— Toma conta da sua vida —— Falei e ia saindo.

—— O que aconteceu com teu pé? Tá enorme de inchado —— Falou se aproximando.

—— Tchau —— Bati a porta e caminhei até a oficina.

Cheguei e tirei a camisa deitei no sofá.

—— Vida de patrão é boa —— Riu.

—— Pega um carro ai, vamos na emergência o pé tá doendo pra cacete, fui inventar de pular o muro —— Falei e ele saiu.

P.O.V Isabella Araújo.

Ouço vozes conhecidas e me levanto pra ver Bruno havia chegado e saído de novo, certo eu vacilei mas eu quero ele perto de mim eu entendo que ele quis me defender do tapa que eu tomei, mas não queria que ele matasse por mim.

Pego um short e uma blusa preta, boto os travesseiros no lado da cama para Pietro não cair e entro no banheiro passando sabão e lavando o cabelo… visto minha roupa, acordo Pietro que abre os olhinhos acaricio seus cabelos ruivos.

Meu celular toca e eu atendo na esperança de ser Bruno porém é Eduardo.

– Posso falar com você

Ok, qual dia?

– Hoje, e desculpa por ontem.

– Tudo bem…. Lhe encontro no quiosque da praia, quando eu estiver perto eu te aviso.

– Beleza.

Desligo o celular.

—— Vamos tomar banho para ver o papai? —— Falei sorrindo.

Dei um banho nele e vesti com o conjunto que Bruno havia comprado e botei o boné, arrumei a bolsa e saí de lá indo até a oficina olho Bruno descendo as escadas sem camisa, senhor do céu que visão maravilhosa.

Ele me olha sério

—— Fala e vaza —— Falou.

—— Vim te deixar com Pietro, tenho que resolver umas coisas com Eduardo —— Falei pra atingir e ele não demonstrou nada.

—— Beleza, vou só lavar minha mão —— Pega a camisa em cima do seu ombro e veste.

Depois ele volta e pega o menino na minha mão e eu entrego a bolsa e ele sobe as escadas.

P.O.V Bruno Azevedo.

Se tem uma coisa que aprendi é lidar com o amor e que ao mesmo tempo que ele faz bem, ele machuca profundamente ela me atingiu dizendo que iria encontrar Eduardo mas pra mim não foi nenhuma novidade ele disse que ia lutar por ela, e assim fez eu não posso e nem vou me meter nos sentimentos dela, quem decide é ela.

E quando ela decidir eu posso não estar mais aqui para corresponder seus sentimentos.

—— Ele é ruivo —— Pedigree olhou como se tivesse visto um famoso.

—— Não é rosa —— Rir.

—— Rosa é sua pica —— Falou.

—— Só a cabeça —— Me sentei com o pequeno no colo.

—— Que desnecessário falar disso —— Uma voz que eu conheço bem.

—— Lívia? —— A olho incrédulo. —— Pedigree eu tou vendo fantasmas.

—— Eu também, eu sou vidente porra —— Falou pedigree rindo.

—— Isso é muita maconha na cabeça —— Riu Lívia —— Eu não morri não, só perdi uma perna.

Apontou onde tinha outra perna de plástico que eu não lembro o nome.

—— Ela fala, o fantasma fala, precisamos nos converter —— Falou pedigree —— Deus nos deu um dom somos videntes.

—— Tá amarrado e enterrado, um dom desses eu não quero nem de graça, fantasma já vejo todo dia você mesmo é um —— Falei e Lívia gargalhou.

—— Já tem um Filho Grego? —— Perguntou observando o garoto.

—— Já tava na idade né? —— Falei.

—— Ele não parece com você —— Falou e se sentou do lado de pedigree que se afasta.

—— Não falo com espíritos —— Pedigree veio pra perto de mim.

—— Eu sou mais bonito né? —— Perguntei convencido.

—— Não, ele é mais —— Falou e eu Fechei a cara.

—— Uou eu não deixava —— Riu pedigree.

—— Você também né essas coca-cola toda não…

—— Eu sou Pepsi.

—— Essa Pepsi tá mais pra fanta.

—— Shippo dois, porque shippo ele com Isabella.

—— Cadê ela? Quero conhecer.

—— Ele tomou corno, Grego o novo corno da área, ela saiu com o playboy nestante.

—— Nossa meus pêsames.

—— Ninguém morreu não doida —— Falei observando o garoto .

—— Ninguém morreu, mas meus sentimentos por você sim.

—— Nunca existiu.

—— Verdade.

—— Estou me sentindo a vela daqui. —— Olhei pra ele atravessado. —— Só zoas.

E quando olho pra porta Isabella está lá séria.

O Filho Do Dono Do MorroWhere stories live. Discover now