21.1 - Leviatã

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Parte VII - Surge um novo deus

Um estalo, raios de luz, e um estrondo ensurdecedor, a sirene que acompanhava os sinais dos monitores "Akimura em Alerta" mal podia ser ouvida, o encouraçado estava desacelerando. Os tripulantes assistiam a frenagem presos por cintos de segurança no observatório e em setores de trabalho. A frente a escuridão do vazio espaço materializou a estrela anã branca Pegasi. Era menor do que as estrelas que visitaram, mas era quente e luminosa o suficiente.

"Bem-vindos de volta ao Sistema Pegasi. O centro político do Braço de Órion. Estou realizando as análises de integridade do sistema".

– Seth quais as leituras do sistema Pegasi?

"Estou desativando os protocolos de evacuação de Olimpus em alguns minutos. O Sistema Pegasi possui um total de 12 THPEs, apenas um encontra-se ativado, o que nos trouxe até aqui. Aqui ainda orbita uma estação espacial, Olimpus, a qual possiu 3 estações satélites, Athena, Minerva e Estação Espacial Seth. Todas encontram-se em modo de defesa e de baixo consumo energético. Todos os danos sofridos no passado foram restaurados por mão de obra Seth presente nas estações".

– Cameron. Nos aproxime de Olimpus, vamos ver com nossos próprios olhos. – Falou Honoldo.

Foram 20 minutos para a aproximação com a gigante estação espacial. Ela podia ser vista ali de longe e tinha o tamanho de um pequeno planeta, a Akimura aproximou-se adentrando a esfera por aberturas em seus polos.

– Seth, essa e Olimpus?

"Essa e a Estação Espacial Olimpus, trata-se de uma estação espacial classe O, ou seja, uma esfera gigantesca que devido sua rotação mantem a sensação de gravidade artificial em seu interior por força centrifuga".

Era uma magnifica construção, tinha grandes janelas nos polos e uma abertura para o acesso de naves espaciais e entrada da iluminação natural da sua estrela Pegasi, na faixa equatorial de um trópico a outro ficavam as edificações, arranha-céus con...

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Era uma magnifica construção, tinha grandes janelas nos polos e uma abertura para o acesso de naves espaciais e entrada da iluminação natural da sua estrela Pegasi, na faixa equatorial de um trópico a outro ficavam as edificações, arranha-céus construídos na parte interna da esfera em meio a grandes jardins. Rios corriam por florestas artificiais, gramados tomavam conta da selva de pedra das cidades de Olimpus, que outrora abrigavam diversas raças que compunham o governo galáctico, agora era moradia de animais. Pássaros voavam pelos céus das matas fechadas, lobos podiam ser vistos caçando veados nas ruas tomadas por vegetação.

Ela funcionava autônoma, sua atmosfera interna era sustentada pela tecnologia empregada em sua construção. A energia captada de usinas que circundavam a estrela Pegasi mantinha tudo funcionando. A estação Seth provia mão de obra robótica para manutenção de todo o ecossistema tecnológico que mantinha todas as estações em órbita da anã branca, e com vida.

No espaço de uma anã Branca é raro uma zona habitável, mas a tecnologia era o alicerce daquele sistema. Halos gravitacionais gigantescos estavam dispostos ao redor de Pegasi.

Órfãos de Olimpus [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora