Capítulo 18: Larissa!

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Eu esperava acordar no céu ou no inferno, nunca se sabe, mas sou crente nessas coisas, não que eu seja uma religiosa. No entanto, ao abrir meus olhos deparo-me com um homem de cabelos castanhos claros, queixo quadrangular, olhos marrons e uma afeição de bondade, ele me olha e diz:

— Você sobreviveu a uma bala! – eu não acreditava no que acabara de ouvir. Eu não queria estar naquele laboratório novamente, deseja muito estar morta.

— Por que estou viva Deus? Por quê? – questiono entristecida.

— Eu apenas sigo ordens, não posso sair daqui – respondeu ele com uma voz serena e aflita.

Então um mascarado entrou no local que estávamos, o homem de cabelos castanhos claros, se encostou na parede assustado e disse:

— Ela está viva e pode seguir para os procedimentos, não contém nenhum problema dessa vez – ele parecia assustado, então reparei que sua mão direita não tinha o indicador, provavelmente arrancaram.

— Calma Gustavo! Sou eu, Well! – tirou a mascara revelando os lindos cabelos negros cacheados. Ele me olhava incrédulo, como se eu fosse um fantasma, mesmo sendo o Well, tenho medo do que ele pode fazer, afinal ele é um Oliver!

— Nossa Well! Pensei que fosse um dos capangas de sua mãe! – suspirou Gustavo aliviado.

— Que bom que está viva Larissa! – disse ele feliz – Você está bem?

— Meu querido, desde que vim para esse acampamento, você vomitou em mim duas vezes, jogaram um pênis na minha cara, esfolei os dois joelhos, comi terra e levei um tiro, você acha que estou bem? – respondi.

— Nossa! – exclamou Gustavo.

— Eu queria estar morta! – percebi que sangue começou a escorrer em meu rosto, provavelmente do curativo feito por Gustavo, eu estava torcendo para o Well não vomitar em mim novamente, pois dessa vez ele ficaria sem os testículos.

— Não temos muito tempo! – alertou Well – Precisamos sair daqui agora, logo irão vir atrás de mim e ainda tem outros para pegar!

— Que? – perguntei.

— Eu matei os dois mascarados que estavam de vigia na porta – explicou ele e retirou uma arma da cintura. Incrédula comentei:

— Você é filho da Tamara, não devia estar ajudando sua mãe!

— Minha mãe – ele riu – aquilo é um demônio, outra hora explico as coisas para você. Ele me ajudou a levantar, íamos sair pela porta e Gustavo gritou para nós:

— Well, toma – ele jogou um pequeno objeto com um botão – é um alarme de infrassom, se ligar irá desligar o seu chip!

— Vamos embora Gustavo! – Well grita.

— Alguém precisa ajudar vocês a fugirem – eu abro a porta e tem dois "presuntões" esticados em frente a porta, Well rapidamente revista eles e tira uma arma e um bastão, seguiu até Gustavo e fala:

— Tem certeza? – ele assentiu com a cabeça que sim – Então toma – entrega a arma e o bastão para Gustavo, que fica feliz ao pegá-los e diz:

— Acabem com esse inferno! – Well sorriu para Gustavo, não havia reparado o quão bonito era aquele sorriso até hoje.

Seguimos à direita da sala, por mais túneis, eu estava cansada de túneis, Well me ajuda a andar. Paramos em um local similar a uma sala de estar. Well colocou-me em uma poltrona alaranjada que havia no local, em seguida tirou a camiseta. Meu GZUIS SOCORRO! Que corpo gostoso era aquele que eu ainda não tinha visto, a pele morena combinava com os cabelos cacheados, o abdômen marcadinho, como eu queria lavar uma roupa ali. Seu corpo estava suado, me deixando mais excitada! Ele enrolou a camiseta na mão, foi até a parede do lado esquerdo do local e deu um soco! Nesse momento comecei com as fantasias eróticas, porque essa atitude foi louca, imaginei aquele corpo suado, ele sendo agressivo, me agarrando com força!

O SINISTRO (COMPLETO)Where stories live. Discover now