31. Volta de 360

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No dia seguinte o Harry levantou - se e não me acordou, pelo que fiquei a descansar na cama um pouco mais, sentindo o pé a doer um pouco, mas tomei um comprimido e passou um pouco, o que agradeci.

Deu para acalmar e descansar mais umas horas, pelo que me levantei apenas ao meio dia, quando o Harry ligou a perguntar como estava tudo comigo e com a perna, mesmo tendo pouco tempo entre reuniões, parceiros e novos projectos, ele sempre arranjou um tempo para falar comigo. Nesse dia a Rosita não apareceu, pelo que me levantei de moletas e fui até ao parque mais perto.

Muito lentamente, mas fui! Cada pulo que dava com aquelas coisas, deixava - me feliz, pois pelo menos, estava livre e era um bom motivo para tentar não partir nada a nível de ossos! Se era um incómodo em questão de dias, imaginem semanas?

Sentei-me, num banco perto do parque das crianças e sorri, cansada e suada, mas sentia-me bem e feliz, pois sempre tinha querido um bebé, ou um cachorro, mas sempre tinha sido proibida de ter o segundo e nunca tinha conseguido encontrar alguém que me desse vontade de ter bebés com ele, o que até tinha sido bom, pois assim tinha conseguido alcançar tudo o que pretendia, o que não quereria fizer que eu não o faria, se já os tivesse.

Peguei no telemóvel e vi cinco da tarde, pelo que a reunião do senhor Styles já tinha terminado, pelo que teria que ligar para ver se poderia acertar as datas de retorno de ambos.

- Boa tarde senhor Styles, como está a correr a viagem e como correu a reunião? - ele apenas riu do outro lado, cumprimentando-me com um enorme "Olá Diana! Boa tarde, como estás?" - pelo que sorri também descontraída e calma, pois todos eles me transmitiam isso. Calma.

-Sim senhor Styles, sinto-me um pouco melhor, obrigada por ter perguntado! Como correu a reunião? Gostaria de saber se já pretende regressar, ou se ainda tem algo que deseja fazer aí e seu posso ajudar a si e á Anne a passar algum tempo por aí?

Sabia que por vezes eles gostavam de ficar mais uns dias a consolidar o negócio e a conhecer o país, o que eu gostava de ver, pois eles sem dúvida espaireciam muito.

- Sim, Diana, vamos ficar apenas mais uns dias para acabar de finalizar o contrato, mas em princípio daqui a uns dias, estaremos de volta. Eu estarei em contacto com qualquer alteração que seja feita na viagem, lembra-te do brinquedo que me deste, além disso, descansa um pouco, sabes bem, que tão cedo não vamos ter férias, por isso tenta aproveitar agora! - ele sorriu e desligou, despedindo-se de mim, dizendo novamente para tomar conta de mim e melhorar o máximo que pudesse, pelo que nem pude dizer nada, pois ele já tinha desligado, antes que pudesse abrir a boca!

Via as crianças a correr de um lado para o outro, cheias de vida, o que eu apreciei, babada, pois sabia que provavelmente nunca seria capaz de ter algo assim. Um marido amoroso, muitos filhos barulhentos e mimados para tomar conta e levar ao jardim de infância, trazer para casa e vê-los a fazer asneiras como seria previsível.

Essa altura, seria desconcertante pois o barulho que anteriormente era acolhedor, começaria a ser muito suspeito!

-Olá Diana! Como estás? Já lá vão uns bons anos! - eu paralisei, apercebendo-me que infelizmente eu tinha-me perdido nas horas e já não existiam crianças, pelo que não associei a voz a ninguém

- Como assim, "já lá vão uns bons anos?" - olhei para a pessoa que estava atrás de mim e reconheci-o de imediato, congelando no mesmo instante a olhar para ele, como se fosse uma escrava a olhar para um palácio! - Luís? O que raio estás aqui a fazer? Não deverias estar morto?
Eu queria calar-me, ficar congelada a olhar para ele, mas naquele momento, em que eu o via á minha frente, eu entendia, que já não o amava! Após tanto tempo a dedicar-me a alguém e ele vivo, quando pensei que ele estava morto e bem morto!

Womanizer. HSOnde histórias criam vida. Descubra agora