43. planos 1

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No dia a seguir acordei já sozinha na cama, o Harry já se tinha levantado e estava na cozinha a tomar café com o meu pai, o que me surpreendeu, porque ainda era cedo para se reunirem, mas talvez estivesse errada, pois eles pareciam estar envolvidos bem naquela questão que nem sequer repararam que eu estava na mesma sala que eles.

- Bom dia! - dei um beijo na bochecha do meu pai e logo me agarrei ao harry, beijando-o também, vendo a curiosidade no seu olhar, mas não disse mais nada, apenas me servi de café e me sentei na mesa encarando os dois. - o que se passa? Hoje estão muito calados.

Eu sabia que algo se passava e era relativo à minha pessoa,  pelo que queria saber! Será que eles já sabiam o que podiam fazer, para apanharmos o Luís?

- O teu pai e o Louis saíram com um plano para conseguirmos apanhar aquele desgraçado, mas eu não estou de acordo com isso! Eles querem usar-te como isca para o apanhar, mas eu não quero fazê-lo! Diana, vamos estar a meter-te novamente em perigo e não quero correr esse risco! - então a ideia do meu pai, era meter-me em perigo novamente para conseguirmos apanhar aquele desgraçado?

Por mais que eu o quisesse fazer, Eu não conseguia! A última vez que o Luis quase me tinha apanhado, quase me matou,  pelo que não queria voltar a passar por isso novamente.

- Desculpa pai, mas nesta eu estou com o Harry. Eu quero que vocês o apanhem, de verdade, mas eu não consigo colocar-me novamente nas linhas de batalha. - ele tinha que o compreender e aguardar que o Luis cometesse um erro, porque tão cedo, eu não conseguia lidar com a situação. Era tudo demasiado nesta altura e já não sabia, até que ponto, seria capaz de aguentar.

- Eu sinto muito, filha, eu não quero forçar-te a nada, mas era o melhor plano que possuímos de momento. Se bem que já andamos a apertá-lo em todas as direcções, ele mais tardeou mais cedo, irá ficar sem escolha e cometerá algum erro, eventualmente. - eu nao sabia o que dizer, porque por muito que eu quisesse ajudar, eu não podia.

Tinha medo após tudo o que tinha acontecido, ele quase me tinha morto e o meu pai queria mesmo assim tentar meter-me nas linhas inimigas, como se nada tivesse passado nas mãos daquele lunático?

- Eu espero que o apanhem pai, de verdade, mas eu não irei ter medo toda a mimha vida de que ele me apanhe e me mate, eu não irei meter-me em perigo de novo! Desculpem! - o meu pai agarrou a minha mão calmamente sorrindo, pois ele sabia que eu era capaz de lidar melhor com as coisas, do que aquilo que  eu estava a fazer naquele momento, mas tudo o que tinha acontecido, dava-me receio.

Ele tinha-me criado para ser independente e forte, ele tinha feito de tudo para que eu nunca depois, necessitasse depender de ninguém,  mas após o Harry ter entrado na minha vida,  eu sabia que ela nunca mais seria a mesma.

- Eu sei que irás escolher o melhor para ti, eu sei que estás magoada e com razão,  mas se ele não sair do esconderijo sem ti, ele muito dificilmente o fará de qualquer outra forma. Apenas teremos que utilizar todas as formas necessárias para que ele saia da toca. - "ou terás que viver com o medo o resto da tua vida" foi o que eu mais temia, mas por enquanto eu precisava de me fortificar e tornar na mesma Diana de anteriormente, independentemente de tudo, o meu novo foco, era o Harry e a minha familia, sempre o tinha sido, independentemente de a minha vida ficasse após em perigo, ou não.

- Pai, dá-me tempo por favor, eu apenas necessito de me voltar a focar no que é importante, depois se não conseguirem encontrar o Luís, nós conversaremos. Não é um Sim que te estou a dar, apenas uma possibilidade. - o Harry olhou para mim com censura, mas eu não estava a dizer mentira nemhuma, porque eu não me queria meter em perigo mais!

A campainha soou, pelo que a fui abrir,  vendo o Louis e o Fredriksen do outro lado, abraçando os dois com rapidez, logo os empurrando para dentro, voltando a sentar ao pé do Harry novamente.

- Bom dia! Eu acho que o Louis já te colocou a par dos acontecimentos. Estás pronto para conheceres a tua filha, que é a minha fotocópia? - o Fredriksen começou a rir, mas todos conheciamos sentir a sua tensão no ar, porque ele deveria ter receio. Ele não via a filha desde que ela tinha nascido e agora já tinha ficado uma linda senhorita.

- Não vou mentir, Diana, porque o que acontecerá se eu não for bom o suficiente para ela? - como assim, um pai não ser o suficiente?

- Vais ser tudo o que ela sonhou, porque ela apenas quer um pai que a ame e uma família, não a devemos privar nem mais um segundo, ela é a nossa pequena, a rabeta da familia! - afastei-me, aproveitando para me vestir até ao pescoço,  vendo o Harry a entrar no quarto, sentindo um pouco de desconforto, porque ainda não me tinha habituado a todo aquele lance da relação, como ele estava.

- sabes que não necessitas ter vergonha de mim, Diana, eu já vi tudo ontem, mesmo que fosse escuro! - ele sorriu daquela maneira marota que eu adorava, pelo que peguei no seu rosto, beijando-o calmamente, sorrindo, quando senti a sua mão a cair em cima da minha cicatriz, algo qur nunca me habituaria.

- É algo que não posso evitar, se bem que te amo, Boo, é mais forte do que eu. - quis vestir uma camisola até ao pescoço, mas ele não me deixou, arrancando-ma da não, calmamente, atirando-me outra, que deixava um pouco dos seios à mostra, mas não muito,  pelo que olhei horrorizada na sua direção, mas vesti-a, não dizendo nada, quando o vi a baixar a sua cabeça na direção da minha cicatriz e beijando-a com carinho, sentindo novamente as lágrimas a escorrerem, pelo que as limpei calmamente, abraçando-o.

- Sabes Diana não quero que tenhas vergonha nunca dessa marca. Foi através dela que nos apercebemos do que realmente importamos um para o outro e dos nossos sentimentos, é a marca que sempre estimarei até ao resto das nossas vidas! - eu limpei os olhos vendo os meus olhos vermelhos no espelho, encarando os seus, pelo que desviei, olhando para a marca ainda vermelha no meu peito, mas que pelo menos, não me doía mais.

- Harry, obrigada! Além disso, vamos visite-nos, temos que ir buscar a pequena para casa! - ele sorriu, vendo a nuvem de desejo no meu olhar, vestindo-se com rapidez, assim como eu o estava a fazer, com a sua ajuda, porque ele foi muito mais rápido,  apenas não me perguntem como.

Estávamos prontos em tempo recorde e antes de sairmos, ele encostou-me na parede e beijou-me com ardor, o que eu amei, ficando prensada no seu corpo, respirando rapidamente, sentindo a sua boca encostada ao meu ouvido.

- Sabes, Diana, eu não usei camisinha ontem, e se um mini Styles estiver para aparecer aí dentro da tua barriga? - eu senti o meu corpo arrepiar, consoante ouvia aquelas palavras, mas não me sentia com medo, eu sentia esperança e felicidade, porque agora, eu sabia que seria feliz, sabendo que ele, era o Womanizer da empresa, da qual eu sempre tinha tentado fugir.

- Se ele estiver, eu irei recebê-lo com todo o amor e carinho deste mundo! - tal e qual, como eu sabia que ele o faria!

Olá pessoas da minha life, aproveitei para postar este pequeno capítulo para vos mimar, amanhã haverá mais, espero que estejam a gostar e por favor, votem e comentem o que estão a achar da fic.

Beijinhos grandes e não sejam leitoras fantasmas

Womanizer. HSWhere stories live. Discover now