46. Novidades Boas

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Entrei na pastelaria pela porta de serviço vestindo o meu avental e servindo as pessoas calmamente, pois maioritariamente eram pessoas idosas naquela hora a tomar o chá das cinco.

Eu andava mal disposta estes últimos dias, completamente indisposta e já tinha pensado ir ao médico, mas desistia sempre em cima da hora, pois tinha trabalho para fazer e a Safira para tomar conta. Não que ela fosse impedimento, pois podia ir comigo, mas eu apenas usava isso como desculpa na minha propria cabeça para que fosse apenas um entrave.

- Diana, estás muito branca! O que estás a sentir? - eu apenas coloquei as mãos na cabeça, sentindo-me exausta de tudo, peloque me sentei um pouco, olhando para a minha patroa calmamente, tentanto comtrolar-me, pois na certa, alguma quebra de tensão me tinha afetado, assim, bebi um pouco da água com açúcar que me deram e mantive-me mais calma e sossegada, olhando para a cara de pânico delas, mas eu achava graça. Queria rir, mas antes que pudesse fazer algo, tudo piorou e eu, desmaiei, acordando no Hospital, olhando ao meu redor e percebendo, que eu, tinha-me apagado de novo. Será que isso nunca mais iria parar?

Olhei para o meu redor e vi o meu pai ao meu lado, pelo que agarrei a sua mão com força, vendo-o a olhar para mim, chocado, o Que me admirou um pouco, mas não disse nada.

- Graças a deus, eu pensei que tinha acontecido alguma coisa de grave, o hospital não me disse nada do que se passou, mas eu tenho receio. Diana, será que isso tem alguma coisa a ver com o teu coração? - apenas acenei negativamente, pois eu tomava os comprimidos todos a horas e estava a alimentar-me bem, eu não sabia o que se passava, mas eu não queria morrer, a Safira dependia de mim, e não a iria abandonar assim!

- Tu não tens descansado nada, Diana! Enquanto teu pai, eu apenas quero que tu estejas bem e não estou a ver melhorias. Sabes bem que o Harry quer... - nesse momento eu tapei os ouvidos. Eu não conseguia ouvir falar no seu nome e tinha- me recusado ir ao funeral porque não tinha coragem de me despedir de uma pessoa da qual eu tinha amado tanto.

Eu apenas queria que tudo tivesse sido um pesadelo, mas as coisas não eram assim. Nunca havia finais felizes na vida real e eu, já deveria ter a certeza disso após tudo o Que eu já tinha passado.

- Pai, chega, não quero falar sobre ele. Nunca mais! - um médico veio ter connosco e eu esperei pacientemente por uma resposta da sua parte, encarando-o calmamente, vendo que nada nunca iria correr bem.

- você é que é a senhorita Diana Moon? - eu apenas acenei afirmativamente reparando nas rugas do homem, todas demarvadas no seu rosto, mostrando que ele já fazia aquilo durante anos, ele parecia cansado e desgastado, mas mesmo assim, mostrava um olhar acolhedor e tranquilizador, que me ajudava a acalmar, pelo que sorri, com receio do que viria daí. - Menina Diana, pode sair dessa cama e pode me seguir até ao meu gabinete?

Eu levantei-me da cama calmamente, tentando lutar contra a enorme tontura que me assaltou, agarrando-me ao meu pai e seguindo ao seu lado, aquele médico, que eu não conheciade lado nenhum, tendo receio daquilo que ele me iria falar, pois eu não imaginava que algo assim tão errado, estava comigo, mas a haver necessidade de sermos chamados à parte, se não fosse algo realmente grave, o que me fez tremer por dentro, assim, segui apenas caminho atrás dele, querendo descobrir tudo o que pudesse.

Entramos no pequeno gabinete e olhamos para ele, com receio, tanto eu, quanto o meu pai, pois naquele momento, estávamos apenas os três neste mundo enquanto familia.

- Bem, eu chamei-a à parte, pois quero falar consigo relativamente ao resultado das análises que lhe efetuamos ao sangue quando chegou às nossas instalações. As suas colegas falaram todos  os sintomas que tinha vindo a sentir, pelo que fizemos exames específicos por sabermos o que consta na sua ficha médica. Diana, apenas quero que tenha calma quando eu lhe contar as  coisas, pode ser? - Eu apenas acenei afirmativamente, querendo que o médico me dissesse o que se passava comigo, pelo que descansei um pouco mais, porque apesar de tudo, eu já não me importava muito.

- Ande lá, doutor, o que se passa com a minha filha? - peguei na sua não para o acalmar e sentir-me mais tranquilizada, pois nada me iria chatear neste momento.

- Eu sei que passou já por muito Diana, mas a sua vida está óptima, ambas  devem estar! - eu olhei confusa para o médico, pois não percebia o que ele me estava a querer dizer.

- como assim, ambas devem estar? - eu não poderia estar grávida ou sim? Eu não tinha visto o Harry a usar camisinha, mas eu também tinha perdido muita Coisa por causa do prazer que eu tinha passado.

- Sim, senhorita Moon, está gravida de dois meses. Agora apenas quero falar consigo por causa de alguns cuidados que deverá ter que ter em conta, uma vez que é uma mãe jovem e ainda  não passou por esta situação. - eu congelei no sitio a olhar para o médico, tentando perceber como as coisas iriam ser agora, pois sem dúvida a Safira ficaria super feliz e apesar de tudo, eu  também estava.

Saí ainda meia torpe do hospital, ao lado do meu pai, que estava admirado comigo, mas eu própria estava. Apenas tinha pena dos Styles, iam ser avós,  após terem perdido um filho e ainda não o sabiam.

- Pai, tens o número do Robert? Eu quero falar com eles e contar a novidade. - apesar de tudo, eles precisavam de saber. Eu apenas tinha pena por as  coisas serem assim.

Suspirei, pegando no seu telemóvel e fazendo a chamada, ouvindo a voz do senhor Styles do outro lado mas congelando com a noticia que teria que dar.

- Olá, como é que ela está? - eu suspirei calmamente sentindo a hesitação no ar, mas tinha que contar, certo?

- Estou bem, Robert, apenas tenho uma noticia para vos dar, apenas sinto muito por ser desta forma. - eu queria evitar demorar muito tempo, apenas  queria terminar com aquilo, mas  apesar de tudo, eu estava com saudades dele e da Anne.

- Diana, sabes que és como uma filha para nós, apesar de as coisas não terem dado com o meu filho, mas eu espero que tudo te  corra bem,  sabes bem que se quiseres, continuas a ter o teu lugar nas nossaa empresas. Nós gostamos muito do teu trabalho. - eu não queria voltar para Londres tão cedo e lembrar de tudo que eu queria esquecer.

- eu apenas quero  contar-vos que vocês vão ser avós e que sinto muito a vossa falta. - ele queria falar qualquer coisa, ele tinha gritado o nome da Gemma e do Harry, mas eu desliguei com o susto, pois ele estava morto.

Fui em  silêncio o caminho todo, não olhando para o meu pai, tentando perceber porque o Robert tinha perguntado por mim, apenas atendeu o telemóvel, mas preferi ficar em silêncio.

Paramos em frente a casa da minha patroa e suspirei,  pois iria ter que acordar a Safira, ou pedir ao meu pai para a trazer, o que provavelmente seria o melhor que eu poderia fazer. Eu não queria incomodar a pequena, pelo que preferia isso.

A minha patroa abriu a porta apenas.me conheceu e antes que pudesse fazer algo, ela já me tinha abraçado, agarrando-se a mim com força, sentindo as lágrimas a correr pela minha face, mas tentei-me controlar, pois eu não percebia o que se  estava a passar.

- oh minha querida, ainda bem que tudo correu bem! A Safira está a dormir, se quiserem podem cá dormir  hoje e depois falaremos, acho que  tenho algo para te contar. Pode ser? - eu apenas acenei, vendo o meu pai arrancar com rapidez, o que me deixou a pulga atrás  da orelha, mas mesmo assim, aproveitei para descansar um pouco, agarrando-me ao pequeno corpo quente da Safira, sabendo que tinha arruinado a saída dela para  casa da amiga, mas tal e qual como eu disse, ela era realmente uma menina de  ouro.

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Olá meus amores e amoras, estão a gostar?
A fic está quase a treminar e já pensei no final.

Beijinhos e até ao próximo. Obrigada por tudo

Womanizer. HSOnde histórias criam vida. Descubra agora