O Garoto do Carro (Romance Gay)

Capítulo 64 - A noite de Amor

LEANDRO

Eu quero que seja com o Matheus, eu sei disso, mas quando ele me tocou, eu senti medo, não por estar com ele, mas por conta das lembranças. Mesmo depois de sete meses, é difícil esquecer o que já fui forçado sexualmente.

_ Matheus, eu quero, só não tenho boas recordações sobre fazer sexo.

Digo e abaixo a cabeça.

_ Mas, e se fizermos amor? Leandro, eu não quero fazer sexo como você, eu quero fazer amor, eu quero lhe dar todo o prazer possível, eu quero que você se sinta amado. Porque eu te amo.

Ouvir aquelas palavras e olhar naqueles olhos, eu me mexo e o envolvo em um beijo. Minhas mãos retiram o casaco do seu terno e abro sua camisa com a mesma intensidade que ele abre a minha.

Desço as minhas mãos por sua barriga e abro o seu cinto, sua calça cai e eu coloco as minhas mãos em sua cueca. Ele geme baixinho e eu sinto que ele está muito excitado.

Ele me beija, e puxa as minhas calça. Ficamos assim, apenas de cueca. Matheus me leva para cama e fica em cima de mim. Ele desce me beijando e com a boca retira a minha cueca. Fico nu e ele me olha.

Ele chega perto do meu ouvido e diz que sou perfeito. Desço as minhas mãos e retiro sua cueca, ao tocar nele, ele geme e eu vejo que ele está gostando.

_ Matheus, me faz sentir bem.

Ele sorrir e diz que fará tudo para isso.

MATHEUS

Ouvir aquelas palavras me fazem o querer mais. Desço novamente o beijando e o coloco em minha boca. A cada movimento meu, Leandro geme e se mexe.

_ Não para...

É o que ele repete para mim, e eu não paro, ele se treme todo e eu levo as minhas mãos em sua bunda. Leandro apenas geme. Sem retirar ele da boca, aliso o seu corpo, aliso ele por completo.

_ Matheus, eu vou...

Eu sei o que ele vai dizer e logo aumento o ritmo, ele geme alto e chega ao prazer máximo. Eu olho para ele, ele está ofegante. Me deito ao seu lado e ele ainda ofegante se vira para mim.

Leandro se senta no meu colo e fica me olhando.

_ Uau, eu estou tremendo, mas, quero você por completo.

Leandro se move e eu digo que tenho camisinha na carteira. Ele se levanta e volta com ela.

Ele mesmo coloca em mim, o que acho legal, pois eu mesmo nunca coloquei em mim e não sei se saberia.

Leandro volta a me beijar, ele toca em meu peito e se posiciona.

Eu o olho e pergunto se ele tem certeza e ele confirma e se movimenta.

Começo a penetra-lo e ele da um grito, me assusto e resolvo parar, mas ele não me deixa, ele continua até eu sentir que estou totalmente nele.

Aos poucos vou me movimentando e ele geme e grita de prazer, me viro e ele deita de costas para mim, assim eu recomeço. Beijo seu pescoço, suas costas e aliso seu corpo enquanto somos apenas um. Ele deliria e eu também, aos poucos sinto que estou chegando lá e o aviso ele diz que também está e em um urro duplo caímos saciados.

Ele se vira e sorrir.

_ Eu nunca senti o que você me fez sentir hoje.

Eu o beijo e ele deita sua cabeça em meu peito. De algo eu sei, daquela noite eu nunca vou me esquecer...