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Tega narrando.

Minha coroa implora dia e noite pra eu sair dessa vida, mas o fuzil no peito, e o crucifixo pendurado no pescoço é minha proteção noite e dia.
É foda, tu larga os estudos e se acostuma com o dinheiro fácil, a sociedade te julga, o crime te abraça. 

Viviane, eu sabia que ela gostava de mim, eu também sentia um bagulho por ela, mas não tava na hora de assumir, sei que uma hora ou outra vou ter que assumir a Vivi como mulher pô, até porque ela é só minha. Eu dou condição pra tá sempre do meu lado.

[...]

Tega: Viviane porra! -Cai pra dentro do barraco dela e nada da pilantra me responder, lado bom que se tiver com piru de macho pra dentro da goela já estouro tudo.
Vivi: To aqui. - Apareceu enrolada numa toalha.
Tega: Quando eu te dar um salve, tu bota essa carinha linda na mesma hora, ou explodo ela inteirinha, tu tá ciente Viviane! -Soltei o maxilar dela e me joguei naquele sofá pequeno da casa dela.
Vivi: Vou por roupa amor, já desço.
Dei de ombros e liguei a TV.
Tava quase cochilando quando a Vivi me grita, mulher é bagulho sinistro parece que tem microfone na boca porra.
Tega: Fala mermo. -Cheguei na porta do quarto dela e ela está só com uma calcinha mínima rachando a bucetinha dela, fiquei louco mermão, desossei sem dó nem piedade.

OLHAR DO TRÁFICO - LIVRO 1 (F)Where stories live. Discover now