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[...]

-Ri fraca e ele segurou minhas mãos.
Arthur: Chefe é chefe né pai.
-A porta se abriu e a Laís entrou toda eufórica.
Laís: Melhorou né piranha, tá até postando fotinha e marcando o bofe.
Vivi: Precisa da mão pra postar foto, não da minha barriga.
-Revirei os olhos e ri sentindo uma contração.- Aí meu Deus!
Arthur: Tá doendo?
Laís: Não, essa é a cara dela de alegria.
Vivi: AI CARALHO!
-Depois dessa última contração as coisas só pioraram. Veio uma atrás da outra, sempre me disseram que fazia um intervalo... mas a Amabilly não queria saber de intervalo nenhum! Uma atrás da outra, parecia que ela tava sambando na minha barriga.
Rose: Força Viviane, conta até três e faz força.
-Rose era o nome da enfermeira aqui do postinho, ela e o doutor Bernardo (pra minha sorte) acompanharam toda minha gestação.
Vivi: 1... 2 e AAAAHH!
-Nunca mais vou ter filho, que dor é essa Jesus... e eu achando que ia parir quando cheguei aqui com a bolsa estourada.
Rose: Vamos Viviane, força.
-Respirei e contei e a dor só aumentava, fazia força e nada.
Já estava suada e vermelha... e nada.
Bernardo: Vamos Viviane ou vamos ter que induzir, já está passando da hora.
-Deus me livre induzir, fiz força da onde eu não tinha, agarrei a cabeceira da cama e respirei fundo.
Vivi: AIIII SAI LOGO FILHA PELO AMOR DE....
-O som mais gostoso dessa vida ecoou no quarto, aquele chorinho forte e agudo me fez arrepiar por completo.
Bernardo: É um menino.
-Ergueu meu bebê no alto e sorriu.
Vivi: É o que?
Rose: É um homenzinho Viviane, um meninão.
-Amabilly me trolou, vê se pode?!

Depois de ouvir que era um menino senti um cansaço fora do comum, vi quando a Rose aproximou o meu filho perto de mim, mas meus olhos insistiam em fechar.

OLHAR DO TRÁFICO - LIVRO 1 (F)Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz