Capítulo 2 - THEO

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Olá, queridos.

Hoje tem capítulo bônus de FERIDA.

As músicas que aparecem nos capítulos e forem sugestões de vocês, vou colocar aqui. Desde já agradeço às minhas amadas que indicaram cada música linda e maravilhosa!

Se a música não aparecer com trecho, assim mesmo vou identificar e o vídeo poderá ser visto aqui ao lado. Beijos em cada uma!

A música que aparece aqui no trecho de Theo, Fogo, de Capital Inicial, foi sugestão das lindas Bianca Sousa e Ariany Nascimento. 

E a que aparece no trecho de Eva, PAIN IS, de Alex Hepburn, foi sugestão da querida Adriana Prado. 

Beijocas!

CAPÍTULO 2

“E é tão certo quanto o calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Participo do seu jogo
Eu participo”

(Fogo, Capital Inicial)

THEO

Estávamos parados na lateral da estrada entre Pedrosa e Florada, exatamente após a curva onde eu fui atacado naquela madrugada. Passava de meio-dia e felizmente o dia era nublado, quase frio, sem o sol quente dos últimos dias. De pé entre Heitor e Pedro, com meu braço do ombro baleado apoiado em uma tipoia e doendo, um curativo sob a lateral do olho direito, eu me sentia quase novo. Quase.

Ninguém conseguiu me segurar no hospital. Tão logo acabou a bolsa de sangue e o soro com os medicamentos, quase forcei o médico a me dar alta. Tia e meus irmãos tentaram me convencer a ficar, mas por fim capitularam. Com um curativo pequeno perto da têmpora direita, ao lado do olho, e outro no ombro, eu já me sentia bem para sair e retomar minha vida, com minhas forças renovadas. Até a dor de cabeça tinha melhorado.

Tudo o que eu queria era descobrir logo o que aconteceu e por que sofri aquele atentado. Minha mente não parava de trabalhar analisando tudo e esperei somente o delegado Ramiro voltar ao hospital para sair de lá e o acompanhar até o local onde aconteceu tudo.

 Tia quis que eu fosse em casa pelo menos tirar a camisa ensanguentada, mas nada me faria perder tempo. Já o tinha feito demais indo para o hospital. Àquela hora os bandidos deviam estar longe. Por fim, todos me acompanharam e agora estávamos lá.

No chão asfaltado tinha marcas de pneus e de sangue, meu e dos homens em quem atirei. O delegado Ramiro tinha colocado um de seus policiais para direcionar um ou outro carro que passasse só para um lado na pista, enquanto a perícia chamada de Pedrosa trabalhava procurando provas.

- Muito estranho tudo isso. – Ramiro tinha analisado o local e me ouvido explicar o que aconteceu.

- Desde o começo achei que não era um assalto, por isso reagi. – Apontei para um local à minha direita: - A caminhonete enferrujada atravessava a rua bem ali. Ou fizeram de propósito para pegar qualquer pessoa que vinha ou foi armado, sabendo que era eu que estava passando.

- Mas então precisavam estar seguindo você. – Joaquim franzia o cenho.

- Ou saberem de onde eu vinha. E para isso já deviam estar de olho em mim.

- Theo ... – Gabi se aproximou, ansiosa. – Será que ... que foram elas?

Eu a fitei. Tinha passado pela minha cabeça que fossem as mulheres da família de sangue dela, em nome da vingança que vinham empreendendo. Para não preocupá-la tanto, pois estava grávida, fui mais ameno naquela colocação:

FERIDA - Livro 2 da Série Segredos.Where stories live. Discover now