Prometida ao Rei

4. Londres

REVISADA

Minha estadia em Paris foi curta, eu precisava pegar alguns documentos com o Rei Francis a respeito de Mary, pois iríamos nos casar na Inglaterra, em exatamente uma semana.
Sei que Mary tem uma certa brutalidade apenas quando está comigo e isso vai mudar, se ela pensa que vai se dar o luxo de me dá ordens em meu próprio país está muito enganada.

(...)

Estava em meu escritório, quando fui notificado que Mary e Erik, já estavam em território inglês. Francis viria apenas no dia do casamento e voltaria no mesmo dia a Paris, juntamente com Erik que aparentava não gostar nada de mim.

Fiz questão de recebê-los pessoalmente.

Assim que o Range Rover de vidro fosco passou pelo primeiro portão fui até a escadaria à frente da porta.

- Como é bom vê-lós de novo...- aperto a mão de seu irmão que retribui ainda que um pouco frio, e logo em seguida me direciono para Mary - Mary... - beijo sua mão, sem tirar os olhos da mesma. Estava linda.

Ela perecia insegura, e eu não poderia culpa-la, já que nosso último encontro não foi dos melhores. Mas eu não me importava. Ofereço meu braço, que ela aceita relutante.

- Sejam bem vindos a Inglaterra e seja bem vinda a sua nova casa Mary, espero que tenham gostado de Londres.

- Sem dúvidas, é uma bela cidade. - diz Erik ao meu lado.

- Ela é encantadora. - diz Mary ao ver a fachada do palácio.

Assim que chegamos a Londres, pude observar pela janela do carro o quanto esse lugar é lindo e de estrutura antiga.

A família de Henrique deveria gostar de esbanjar sua fortuna por aí, já que o que mais vi nesse lugar foi ouro. nada diferente de Versalhes.

O palácio de Kensington era sem duvidas um belo lugar para morar. Ficava entre grandes parques e era um grade centro turístico na cidade.

(...)

Depois do jantar, Erik disse ter que fazer algumas ligações. Eu preferi ir a sala onde diziam ter quadros esplêndidos. Um deles me chamou atenção. Era uma pintura de Henrique ainda jovem.

- É sua primeira vez aqui? - disse ele ao lado da porta. Não tinha o notado, mas resolvi deixar de lado.

- Sim. Nunca sai de Paris, pois papai preferia que me mantivesse por lá, mas acho que agora eu entendi o porque... - o olhei de cima a baixo. Ele dá um sorrio já entendendo a quem me referia. Enquanto se aproximava.

- De qualquer forma esta tarde, então sugiro que vá. Uma criada a levará para seus aposentos, que serão provisórios até o casamento. - Só aí que noto a mulher, que esperava atrás da porta.

-- Certo. Boa noite então. - quando comecei a andar, senti sua mão segurar meu braço me fazendo ficar a centímetros de seu rosto.

- Não vai me dar um beijo? - ele se aproxima para beijar-me, mas eu desvio o fazendo beijar minha bochecha, o que me dá arrepio e ele percebe!

- Solte-me. - tento ser o mais firme possível, o que é inútil.

- Sabe que terá que se acostumar. - ele me puxa mais e aproxima-se de meu ouvido. - Bom sonhos e nos vemos no altar, minha rainha. - beija minha mão.

Me solto do aperto de seu braço e vou até a mulher, que sem dizer uma palavra me guiou até o quarto.

Ela se ofereceu para me preparar um banho na banheira, mas eu achei melhor dispensa-lá para que eu pudesse ficar sozinha por um tempo.

Tomei banho frio, de chuveiro mesmo, eu sabia que nada iria me fazer relaxar. Quando terminei, olhei para meu rosto no espelho,
estava abatida, estava cansada, mas eu não queria dormir, pois amanhã eu seria a mulher de alguém que não amo.

Não foi assim que imaginei o dia do meu casamento e eu não podia fazer absolutamente nada.

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