História não revisada | Concluída
O responsável por dizer que os casamentos arranjados tinham ficado no século passado estava bastante enganado.
A filha mais nova do Rei da França, que em segredo, fez um acordo com o Rei da Inglaterra afim de junta...
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Enquanto Mary falava com Artur eu vi que ela me evitava o máximo possível, ela ficava linda de vermelho, a cor realçava seus olhos verdes.
Não foi legal o que fiz na noite do baile, beija-la não estava em meus planos é muito menos mágoa-la ao deixá-la sozinha novamente.
Não sei o que deu na minha cabeça, foi involuntário eu só quis e a beijei.
Terei que conviver com ela minha vida toda e tenho que pelo menos ser amigável, mais algo em min diz que tenho que irritá-la e persuadi-la.
Chamo um de meus empregados.
- Majestade...
- Chame a minha mulher.
Ele sai e minutos depois Mary entra.
- Mandou me chamar Henrique?
- Sim, hoje é terça, dia de irmos á Westminster, vou ter que assinar uns papéis eu desejo sua presença lá.
- O que vou fazer lá? Eu já tinha planos para hoje.
- Como minha mulher você não deve ter planos, apenas me acompanhar e fazer o que mando.
- Mas...
- Sem mais Mary. - me levanto da cadeira a encarando - Vá logo e não me desobedeça.
Ela sai da sala batendo a ponta de seu salto e aparentemente irritada.
***
O caminho foi um completo silencio. Mary não dirigiu a palavra a mim em momento algum, apenas com acenos com e respostas curtas de bom tom.
Resolvi não interferir em seu silencio e apreciei a viagem que foi de pelo mesmo 30 minutos, pois o trânsito estava atrapalhando bastante.
Ao chegarmos em Westminster tinham muitos fotógrafos e repórteres a nossa espera, pois hoje seria a confirmação por escrito do anuncio da coroação.
- Mary, eles vão fazer perguntas e especulações. Não as responda. Não vá até eles. Fique apenas ao meu lado.
- Como você quiser "Marido".
Senti um tom de ironia em seu comentário, mais deixei quieto.
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Hoje mais cedo eu recebi mais um esculacho de Henrique, o que já está me tirando do sério, já que ele pensa estar sempre acima de mim.
Ele pode até ser o futuro Rei da Inglaterra, mais eu serei a Rainha também, eu também tenho poder, e não estou usando.
Henrique que me aguarde, ele pode esculachar essa princesa indefesa com quem ele se casou e pensa que vai mandar a vida inteira, eu vou mudar. Mudar por mim e pela minha dignidade.
Enquanto Henrique me dava as instruções na entrada do palácio, eu observava a multidão de pessoas animadas para nos ver.
Eu sai do carro com um sorriso no rosto ao ver uma multidão de pessoas que não podiam ir até nossos.
Sabia que não poderia ir, mas meu instinto falou mãos alto e me dirigi até a multidão.
Os guardas do parlamento me escoltarão e Henrique ficou intrigado com meu ato, mais não me importei e fui falar com a multidão.
Vi um menininho gritar meu nome, que segurava uma flor branca.
- Princesa. Princesa. É pra você.
- Olá pequeno. Obrigada, é linda. Você é um verdadeiro cavalheiro.
Deposite um beijo em sua bochecha e ele ficou vermelho.
- Majestade. Recomento que entre.
Um dos guardas me chama e vejo que Henrique não está mais por lá.
- Tudo bem... Adeus. - aceno e entro no palácio.
Ao entrar pela grande fachada, eu vejo que Henrique me espera na escadaria.
- O que lê falei Mary? Não deveria ter ido até lá!
- Henrique, eles são meus futuros súditos e eu quero ser o mais simpática possível com eles, a culpa não é minha se você é um mau educado. - ele segura meu braço - me solte. - o fuzilo com o olhar.
- Sua teimosia. Ela...você... - e me solta. - vamos logo com isso. - Subindo a escada sozinho, me deixando no hall.
