23 - Onde quer chegar?

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Não REVISADA

Deviam ser 18:00 quando estava a caminho de meu escritório, quando me deparei com o Evan, olhando para pela janela que dava pra varanda Sul

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Deviam ser 18:00 quando estava a caminho de meu escritório, quando me deparei com o Evan, olhando para pela janela que dava pra varanda Sul.

- Evan, que bom que esta aí, eu queria realmente falar com você.

- Olá Henrique. Sobre o que quer conversar?

- Me acompanhe até meu escritório, são assuntos de seu interesse. - O levei até minha sala. E ele se sentou na cadeira em frete a minha mesa. Fui até o mini bar e enchi dois copos de whisky, logo o entregando. - Eu fiquei sabendo recente que você e Mary já foram amigos no passado... - sentei no canto da mesa. - ...bom, talvez mais que amigos - Ele se meche na cadeira.

- Meu passado com Mary não o interessa é passado e eu acho que esse tipo de assunto você deveria tratar com ela.

- Tudo em relação a Mary diz respeito tanto a ela quanto a mim, e também gosto de ouvir o outro lado da história, me deixar a par de tudo.

- Se o interessa tanto, tudo bem. Namoramos durante um tempo e em seguida estivemos noivos, só que não saiu bem como eu imaginava...

- Você a deixou. Ela ficou só. Se casou e do nada você decide voltar?

- A onde quer chegar com essa história toda? Já passou, ela está com você agora. Do que adianta isso tudo?

- Não é você quem faz as perguntas aqui.

- Está inseguro quanto a seu casamento Henrique? Mary não o corresponde? Está de greve? - sorrio irônico.

- Muito pelo contrário, eu e Mary estamos melhores do que nunca. Mas e você?

- O que tem eu?

- O que aconteceu naquela sala, enquanto eu estava viajado? Você saiu com o rosto vermelho e ela passou horas lá.

- Estava nos vigiando? Realmente não se garante com a própria mulher?

- Essa não é a questão, agora responda minha pergunta. O que faziam sozinhos lá dentro? - Me levanto.

Ele toma o resto de seu whisky e coloca o copo sobre a mesa.

- Se o interessa tanto eu vou lhe responder. - Se levanta da cadeira ficando de frente a mim. - Nos beijamos. Eu a beijei e posso dizer que ela correspondeu ao beijo, mesmo que tenha sido por questão de segundos. Ela também quis.

Como uma ação involuntária meu punho fez direto em sua face, o fazendo cambalear.

- Obrigado pelas informações. Era isso que eu precisava ouvir. - Massageio minha mão - que certamente dicaria roxa - Vou até a saída de meu escritório, mas antes de ir eu o chamo. - Se eu fosse você colocaria um gelo nisso aí.

Vou a passos largos até o escritório de Mary, que não ficava muito longe. Elas estava no telefone.

- ...Eu imagino que sim, mas eu não tenho previsão de quando poderei... - Entro sem bater, ela estava no telefone. E me olha entranho. - ...Erik, eu vou ter que desligar, nós falamos amanhã?...Certo, até lá então. - Desliga. - Não o ensinaram a bater na porta?

- Essa regra não se restringe a mim.

- Hum...Oque houve com sua mão?

- Estava praticando Boxe... - Ela vem até mim.

- Então você esqueceu de usar as luvas? - Sorri - O que o traz aqui?

- Por que não me contou que beijou Evan? - Ela que antes alisava minha mão, não se moveu.

- Ele te contou?

- Não interessa se ele contou. O que interessa é, porque deixou de me contar? Poxa Mary, por quanto tempo pretendia esconder?

- Eu não pretendia contar, pois não me valia de nada aquele beijo.

- Ele disse, que você o correspondeu.

- E está certo, eu queria beija-lo para tirar minha própria conclusão se ainda sentiria algo por ele, e não. - Olhou para mim. - Não é por ele que meu coração chama. Me perdoe por esconder, mas eu tinha que saber, eu nunca o trairia independente do que fosse. - A puxo para mim.

- Só...vamos para de guardar segredos um do outro. Eu quero que isso de certo, mas você também tem que colaborar. Está tudo bem, mas... - Levanto seu queixo. - Nunca mais ouse beijar outro homem e eu estou falando sério.

- Prometo. - Ela sorri quando a beijo.

***

Olhava seriaste para o quadro de meu pai. Não podia descrever como se sentia, mas eu poderia imaginar o quanto estava nervoso ou seguro do que vinha pela frente.




















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Prometida ao Rei Where stories live. Discover now