44. Feliz natal

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NAO REVISADA

Estava cansada de tanto dançar

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Estava cansada de tanto dançar. Henrique se manteve ao meu lado sempre que podia, mas quando se afastava, vários outros homens se aproximavam pedindo uma dança.
Sendo rainha eu tinha que aceitar de bom agrado, já que deveria passar uma boa impressão perante aos outros.

E com Henrique não foi diferente. Vê-lo dançar com sua Tia Beatrice parece tê-lo deixado espantado, já que ela tinha 82 anos e conseguia fazer passos super rápidos.

***

Já se passavam das 9:00 e Henrique não estava no quarto quando me acordei. O que já era de se esperar.
Ontem fomos dormir bem tarde, mas ele sempre acordava antes de mim.

Já pronta eu desci para a sala de jantar, que tinha uma grande mesa posta para o café da manhã. Hoje era manhã de natal. Meu primeiro natal sem papai e sem Erik, mas eu teria de me acostumar...o que não seria difícil

- Bom dia minha Rainha - Diz Henrique que estava sentado a ponta da mesa com seu The Times em mãos e seu óculos de leitura. - Dormiu bem? - apoia os cotovelos no braço da cadeira.

- Melhor impossível - Aproximo sentando em seu colo e o beijando enquanto ele envolve sua mão em minha barriga. - Feliz natal. Nosso primeiro natal juntos.

- O primeiro de muitos que viram. - Me beija.

O silêncio que antes de fazia na sala, se desfez até ouvimos o estrondoso barulho de vidro de chocando ao chão e um choro fino.

- ...Mandei não pegar as balas... - Diz Sophia entrando na sala com Liam nos braços e Artur logo em seguida desfazendo a embalagem de uma bala de menta. - Desculpe tê-los atrapalhado, mas vocês sabem como é...

Era impossível não expressar o mínimo de sorriso com a presença desse casal. Apesar de saber que Artur fazia isso de propósito para Sophia se irritar, mas o amava incondicionalmente.

Depois de tomarmos café teríamos de ir até a cidade cumprimentar as pessoas. Estava frio, mas nada que um casaco não ajudasse.

Ao chegarmos já tinham uma boa multidão atrás das grades de ferro ao nosso redor. Caminhávamos em linha reta apenas acenando. Artur e Sophia estavam conosco e andavam atrás com o carrinho de Liam.

Até que em meio à multidão de pessoas e paparazzi. Notei uma garotinha segurando um singelo boque de rosas brancas enquanto tentava chamar nossa atenção.

Sem que pensasse duas vezes, eu fui até ela, que abriu um lindo sorriso de janelinha.

- Olá pequena. - Me aproximei de sua altura pra tentarmos conversar. - Como se chama?

- Anna. - disse nitidamente envergonhada enquanto mechia a ponta do sapatinho na grama com varias pessoas nos observando.

- É um prazer conhecê-la Anna. Sou Mary e...Eu adorei suas flores.

- Sim. Eu as colhi no jardim da minha avó. trouxe pra você. - com as bochechas rosas me estendeu o bracinho para que as pega-se.

- Muito obrigada, vou cuidar muito bem delas.

- Com licença Majestade, mas temos que ir. - Disse um guarde enterro-me.

- Está bem. - viro-me para apequena. - Até mais Anna.

- Tchau Rainha Mary. - acenava alegre enquanto sua mãe a abraçava.

Henrique não avia saído do lugar e me encarava estranho. Apenas peguei em seu braço, e continuamos apenas acenando.

- Conversamos quando chegarmos em casa. - Disse sério e eu já sabia que seu bom humor não duraria muito tempo.

***

Dessa vez Artur e Sophia foram em outro carro. Estamos apenas nós no carro, de volta para Balmoral.

O silêncio pairava, mas eu tinha me acostumado. Quando chegamos Henrique saiu na frete e subiu as escadas que davam em seu escritório. Mesmo de férias da corte ele sempre ia pra lá.

***

Esperei algumas horas para falar com Henrique. Seja o que foce que tinha acontecido com ele eu preferia esperar ele se acalmar para termos uma conversa.

- Pode entrar. - Disse quando empurrei a grande porta de madeira esculpida.

Ele estava centado de frete a lareira, com o livro, Tess of the d'urbervilles em mãos.

- Não sabia que se interessava por esse tipo de livro... - Disse me aproximado e sentando na poltrona ao lado da sua.

- Existem muitas coisas que você não sabe sobre mim Mary. - Fechou o livro o colocamdo na mesinha ao lado.

- Tenho o tempo que precisar. - Fiz um mesmo sorriso.

- Não é bem que assim que as coisas funcionam...

- E como funcionam? - ele se manteve calado. - O que aconteceu hoje cedo? Você está tão feliz e de repente. Você está frio.

Agora ele encarava a lareira. Não queria conversar.

Quando estava para me levantar...

- Eu sou obsesso quando se trata de algumas pessoas, principalmente com as que as amo... - Olhou-me - ...Quando eu era pequeno eu só tinha a meu pai. No começo ele era o melhor pai do mundo, mas depois que minha mãe se foi eu ficou frio e me deixou. Eu o queria perto, mas nunca o tinha. Eu não namorava, pois algumas mulheres tinham medo. - Eu mantinha meus olhos nele. - Sempre gostei de ter tudo ao meu controle e da primeira vez você se afastou de mim. Eu gostava de você, mas escondia. Escondia de tudo e todos. Você me deixou sozinho, assim como meu pai. Você me desafiava.

- Por isso quando...

- ...Quando eu viajei ao Canadá e coloquei um informante atrás de você? Sim. Eu tinha que estar de olho no que era meu. Eu não gosto muito de ter contato com o povo, mas você me deixou igual a um idiota, enquanto as pessoas esperavam que foce até elas. Você...

Fui até seu colo - Não precisa continuar. Eu já entendi o suficiente. - O abracei. - Eu Amo você Henrique. Nunca. Nunca pense que ire deixá-lo.
Vamos superar isso juntos, como sempre fizemos.

- Eu tenho tanta sorte de tela comigo. Não sei o que seria de mim sem você? Não brinco quando digo que você é perfeita. Você está me salvamdo. Como sempre.

- Eu prometo que serei melhor quando se tratar de deixá-lo. Mas acredite quando digo que isso nunca irá acontecer. - Acariciei seu rosto. - Não estaremos sozinhos. - olhei para minha barriga.

- Sim...Pacotinho. - alisou minha barriga. - Eu andei pensamdo em alguns nomes. - Sorriu abertamente.

- Ainda não tinha pensando, mas quais são suas ideias?

- Bom. Se for um menino, será Louis . Se for menina, será Katie.

- Hum...Louis e Katie. Eu adorei.

- Fico feliz que tenha gostado, estou tão ansioso para conhecê-lo ou...conhecê-la. Você não faz ideia. - Alisava minha barriga, que o respondia com alguns chutes.

Ficamos ali. Conversando sobre o bebê. Sobre nos. Não éramos o Rei e Rainha da Inglaterra. Éramos apenas Henrique e Mary.


































Calma que agora eu to nervosa, pois esse foi o último capítulo que publique depois da minha pausa, então espero que gostem do que vem amanhã, pois ele promete!🥰
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Prometida ao Rei Where stories live. Discover now