Capítulo 6 - Aprendendo

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Olá Babys!
Mais uma vez estamos demorando para atualizar eu sei. Mas por favor tenham um pouquinho de calma e não nos abandonem. Nós demoramos porque queremos dar capítulos de qualidade.
Espero que entendam.
Vai ter dias que possamos atualizar sem demora. Só ficarem atentos!
Boa leitura :)



Lauren's Point Of View

Enquanto estávamos na casa localizada em que eu tinha dito, ficamos o dia todo limpando o local, Abdala era paciente demais ao ponto de ouvir os meus resmungos quando algo não ia bem .
A tarde tínhamos terminado praticamente tudo, me sentei no chão para descansar e a Princesa sentou se na poltrona.

Com isso, observando ,e no intuito de distrai la , comecei a conversar com ela, queria conhece la um pouco mais , não querendo estar aqui e sermos completamente estranhas que só conhecem pelo nome. Passei a querer saber mais do país dela e tirar dúvidas sobre.


Aliás, eu me interessava muito, pois era uma cultura bastante cativante:

- Princesa Karla, mais uma pergunta. Como que é resolvido a traição lá na índia ? – Peço para que ela me fale enquanto a encaro com as pernas dobradas. Estávamos na sala, ela estava na poltrona e eu no chão. A mulher olha para mim como se procurasse algo em um jeito estranho , para mim já era normal, pois ela faz isso sempre que pergunto algo, depois ela começa a falar.

-Bom... na Índia os costumes são bem mais rígidos do que aqui, pelo o que eu vejo. Se uma mulher mentir, trair ou fazer qualquer coisa que deixe a família do seu marido mal falada, ela é automaticamente expulsa e levada para um lar de mulheres solteiras. Além disso, passam a ser tratadas como um nada na sociedade... — Explica enquanto tenta desviar de meus olhos, eu realmente estava prestando muita atenção em tudo. -praticamente uns Dalits. Elas não podem pisar em lojas ou em qualquer comércio, pois, a partir do momento que são expulsas de sua família, elas se tornam um tipo de amuleto de azar.

— Que ridículo! Eu estou abismada com tamanha rigidez – Resmungo. -Mas... e esse Da-dali...

- Dalits, Agente Jauregui.

- Pode me chamar de Lauren. – Sorrio fraco ainda em sua atenção. – Enfim, me explica o que são esses Dalits e qual o papel deles no sistema de vocês.

- Os Dalits não estão inseridos em nenhuma sub-casta. Eles pertencem a um grupo que não integra o sistema , ou seja, não fazem parte da sociedade humana do ponto de vista religioso. São chamados de intocáveis lá. Em um ultrapassado sistema de castas que os considera impuros e inferiores a um ser humano.

- Minha nossa! Assim... eles aqui no Brasil, seriam o que no caso? Desabrigados de rua?

- Tecnicamente sim, Agen... Lauren. – A mulher se desconforta um pouco e nego com a cabeça rindo fraco. - Ele apenas servem para varrer ruas, lavar banheiros, essas coisas. Não podem pisar dentro do portão de nenhuma casa que não seja de um Dalit. Este preconceito baseia-se no ciclo da reencarnação, um Dalit é a etapa mais baixa do ciclo da vida, a vida dele vale menos do que um besouro, ainda terão de morrer e renascer muitas vezes até chegar a um Brâmane ou qualquer tipo de animal.

- Brâmanes? Esse ai é aqueles que são sagrados? Assim como as vacas de la também? — rio.

- Exato!

- Nossa que coisa complicada, com certeza isso tá fora de cogitação isso aqui acontecer... bom, aqui tem ONG's que abrigam algumas dessas pessoas, infelizmente não podem pegar todos que encontramos na rua e levar, pois, alguns não aceitariam, como agora sei que lá não tem, isso é um... absurdo! – Respiro fundo falando a ultima palavra me sentindo pasma com tudo que estava ouvindo.

O Preço de AmarWhere stories live. Discover now