Cap 35

9.2K 710 176
                                    

Kiara

— Que porra é essa? — a Hauana pergunta encarando a Luma.

— Aonde estava esse tempo todo? Fiquei preocupada, você saiu sem dar satisfação, e já são quase meia-noite. — atiro e ela fica inquieta.

— Kia se acalma. — a Luma pede me segurando.

— Solta ela, e o nome dela é Kiara caso não saiba. — a Hauana atira deixando a Luma sem graça.

— Não tem esse direito de agir assim com ela! E Luma, me chame do jeito que quiser.

— Boa sorte Luma. — a Hauana diz com um sorrisinho idiota.

— Quero que saiba que não é medo e sim respeito. — a Luma devolve outro sorrisinho.

— Acho bom assim, caso contrário te faço ter os dois em uma só dose. — a Hauana devolve.

— À vontade. — a Luma provoca de volta e a Hauana me surpreende quando me pega no colo. É extremamente cansativo pedir para ela me soltar, ela nunca solta então apenas giro a cabeça pra trás.

— Você não tem jeito. Parece que as coisas só funcionam assim. — ela reclama enquanto me leva até a porta.

— Não vou fazer escândalo aqui, mas seja lá onde for me levar, você está frita. — ameaço e ela suspira.

— Me escuta primeiro.

— Não vai ficar pro jantar meninas? — a Ohana aparece na sala nos encarando.

— Hoje não Ohana. Talvez numa próxima. — a Hauana responde por mim e me leva para fora.

— Eu estou te odiando e você sabe bem disso, temos muita coisa pra conversar. — aviso e ela me põe no chão.

— Que sacanagem você de conversinha com essa garota, quer que eu haja de que forma? — ela resmunga.

— Você sumiu o dia inteiro, acho melhor calar a boca. — ela me dá um capacete novo cor de rosa, que ela comprou hoje provavelmente.

Não faço ideia de onde essa maluca vai me levar, mas preciso de uma explicação e não vou dormir enquanto não tê-la.

Seguimos de moto e ela para em frente a um conjunto de casas, ela estaciona a moto em uma área e me leva até uma casa verde no canto.

— Roubaram minha moto. — ela avisa enquanto abre a casa e me assusto.

— Me explica direito. — peço enquanto entramos em sua casa, nunca tinha vindo aqui, é bem organizado e nem parece pertencer a Hauana. Entramos na cozinha e ela se encosta na pia.

— O Apolo viu um cara com minha moto, fomos atrás de informações e descobrimos que ele tinha vendido ela, daí foi outro trabalho pra encontrar o cara que comprou, me meti em briga e tudo, mas enfim, consegui ela de volta. — ela diz respirando fundo.

— Não seria mais fácil me avisar pela manhã? Me deixou preocupada o dia inteirinho. Olha pra isso, você nunca deixa as feridas cicatrizarem, como foi essa briga? — mexo em sua mão.

— Eu não queria te envolver, esquece a briga.. mas assim que consegui me resolver fui te procurar e.. comprei um capacete pra te sequestrar sempre que precisar.. — ela diz e a abraço.

— Errou em não querer me envolver, devia ao menos avisar, tem que me prometer se controlar mais Hauana.. aposto que nem foi preciso violência para recuperar a moto.. — ela suspira enquanto alisa meu cabelo.

— Como foi seu dia minha garota? — ela pergunta ainda me abraçando. O jeito que ela me acaba de chamar é lindo.

— Tirando a preocupação que me causaram foi tranquilo, faculdade e dança. — comento.

Quando mundos colidem |ACASOS|Onde as histórias ganham vida. Descobre agora