Can you...?

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Oi! Gente, muito obrigado pela empolgação de vcs com a fic. Embora seja pouca gente q comenta (ninguém é obrigado, mas é gostoso saber o q vcs acham da história!), a empolgação me contagia. Por isso, de brinde (não se acostumem rs) e como esse cap saiu pequeno, postarei mais um no Domingo ok? De presente pelo carinho S2

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Depois de ter perturbado a aula, os dois tiveram que deixar Niall lidar com Zayn e Liam sozinho e sair da sala. Combinaram de comprar um bom sanduiche para ele como compensação. Zayn quase havia os seguido, mas aparentemente tinha gostado de fingir que estava interessado na garota loira a seu lado, para o desconforto de Liam.

Louis e Harry foram até a loja de presentes da pousada que era mais perto que ir até a casa de Louis para que Harry pudesse pegar uma camisa nova para usar. Aproveitaram a sacola que a mulher da loja lhes deu e enfiaram a camisa suja de Harry nela.

- “Estive em Cheshire e lembrei de você” – Harry leu em voz alta os dizeres azuis-escuros da camisa branca. – Tô ridículo e a culpa é sua.

Louis riu mais um pouco. Ele já tinha se livrado da tinta azul em seu nariz quando saíram da aula e passaram no banheiro. Agora os dois seguiriam para a aula de ping-pong que eles tinham escolhido ir e não que Niall havia dado a entender para garotas que eles iriam.

- Isso é pra você aprender a não ficar passando tinta na cara dos outros. Você quem começou! – Louis acusou dando de ombros.

- Porque eu tava nervoso com essa coisa Zayn, Liam e todo o drama! – Harry gesticulou – E você riu!

- Você queria o que, que eu chorasse?! – Louis respondeu divertido, dando de ombros novamente.

- Ok, você tá certo. – Harry olhou para frente pela primeira vez em que começara a andar, se lembrando daquele assunto pesado. – O que a gente vai fazer?

- Eu não sei. A gente não pode obrigar o Zayn a falar com o Liam. – ele observou que Harry mordera os lábios antes de dar um longo suspiro, frustrado. Louis descobriu que ver Harry nervoso o incomodava. Não que o mais novo o incomodasse, mas o jeito que ele ficava fazia Louis sentir-se na obrigação de animá-lo, porque Harry combinava com animação e não com aquele olhar preocupado e ar pensativo.

– Bom, a gente sempre pode arrumar um advogado e perguntar se tortura ainda é proibida pela Constituição!

Harry riu finalmente e Louis se congratulou em pensamento. Ele próprio se sentiu melhor.

Os dois andaram mais um pouco, começando a contornar uma quadra de vôlei, pois as duas mesas de ping pong ficavam ao ar livre ali perto.

- Acha que Liam tem razão? – o mais novo perguntou incerto. – Não dá pra sair falando... demonstrando?

Louis pensou um pouco, considerando. Não sabia quem tinha razão na verdade. Ele tinha pensado um pouco naquilo depois de descobrir toda a história, mas sempre que vinha com um argumento certo na cabeça, outra voz interna replicava com um argumento igualmente plausível.

- Acho que é difícil, porque as pessoas não consideram “normal”. Mas... Se o Liam gosta mesmo do Zayn, deveria arriscar... Se ele quiser continuar o namoro... Por outro lado, é fácil eu dizer isso, difícil é passar por isso... Acho. – ele percebeu que continuava confuso. – O que você faria?

Harry o encarou quase tropeçando no processo. Havia sido pego de surpresa com a pergunta. Nunca tinha se colocado naquela situação. Ele tinha pesado na balança o que Zayn dissera a ele e o que Louis e Niall ouviram de Liam, mas nunca pensou em se colocar na pele de um ou de outro.

The CureWhere stories live. Discover now