Capitulo 7.

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Votem e comentem flores.

Capitulo 7.

Giovanna.

Acordo com um braço na minha cintura e um corpo atrás de mim, e ai eu me lembro da noite anterior, eu brigando com Marcos, ele me dando um tapa, eu caindo no chão e o Gustavo aparecendo, me defendendo e me levando para o apartamento dele.

Viro de frente para ele que esta dormindo, tiro o braço dele da minha cintura e levanto de vagar para ele não acordar, vou direto para o banheiro, percebo que eu ainda estou com a roupa de ontem. Me olho no espelho e vejo a marca vermelha da mão de Marcelo no meu rosto no lado esquerdo, volto para o quarto e olho para cama, percebo que ele esta só com a cueca box branca, vou ate o closet e pego uma blusa dele e uma cueca box cinza, volto para o banheiro e entro no chuveiro.

Depois de uns 5min, saiu do banheiro me seco com uma toalha que tinha debaixo da pia e pego outra para por no meu cabelo que eu lavei. Ponho a blusa de botão do Gustavo e a cueca, como a blusa é comprida nem precisa por alguma coisa por cima da cueca. Saiu do banheiro e o Gustavo já esta acordado, ele me olha e fala.

- Bom dia, Giovanna.

- Bom dia, Gustavo.- Digo.- Peguei essa blusa e a cueca para não ficar com o vestido, tudo bem? – Digo tirando a toalha do cabelo.

- Tudo bem.- Ele diz se levantando e indo para o banheiro.

- E tomei a liberdade de tomar banho, para tirar o cheiro de bebida de mim.- Digo me sentando na cama.

Ele olha para mim e anda ate parar na minha frente, ele abaixa e passa o dedo onde ta a marca vermelha, fecho o olho com o seu toque.

- Coloca mais gelo, vai sair o vermelho. – Ele diz tirando a mão do meu rosto.

Olho para ele e aceno com a cabeça. Olho para o corpo dele, ele tem um corpo mais bonito que eu já vi na vida, fecho os olho e respiro fundo e falo.

- Obrigada. – Digo me levantando.

Fui ate ele e dei um abraço nele ele demorou para corresponde o abraço mas correspondeu, ficamos assim por um tempo.

- De nada Giovanna.- Ele fala cheirando meu cabelo.

Eu o solto e fico olhando para ele e ele para mim, me afasto e volto a sentar na cama, tinha me esquecido que ele esta de cueca quando eu abracei ele, e o pior eu gostei, gostei muito, não era para mim gostar tanto assim, alias foi só um abraço amigável.

Ele vai para o banheiro e eu fico no quarto secando meu cabelo com a toalha.

...

Gustavo esta sentando na minha frente na mesa do café, ele esta muito quieto e eu não sei o que falar, já agradeci por ele ter me ajudado ontem e agora não sei o que falar, preciso ir para casa e buscar minha moto na boate do Dani, mas como falar isso para ele.

- Giovanna, você tem que denunciar ele para a policia.- Ele diz me olhando.

- Não precisa, Gustavo.- Falo sem olhar para ele.

- Como não? Ele te bateu, você tem que fazer isso.- Ele diz se levantando.

- Deixa isso pra lá.- Falo de cabeça baixa.

Lembro o que ele fazia comigo no passado, 7 anos convivendo com ele, não posso denunciar ele, não posso!

- Se você não denuncia eu denuncio!- Ele exclama.

- Chega Gustavo, eu não vou e nem posso denunciar ele para a policia!- Falo pondo a mão nos olhos e baixando a cabeça segurando o choro.

- Ta bom, você é quem sabe. – Ele fala e entra em uma das porta do corredor.

Preciso sair daqui, preciso sair agora. Vou ate o quarto, pego meu vestido e meu sapato e vou embora.

...

Chego em casa cansada de tanto andar, não posso denunciar o Marcos para a policia, não posso! Não posso deixar o Gustavo fazer isso, não posso deixar ele denunciar  o Marcos. Pego o celular e ligo para a Sophia.

- Amiga!- Falo já chorando.

- Que foi Giih, o que aconteceu? Fala logo! – Ela fala desesperada.

- O Gustavo quer denunciar o Marcospara a policia, ele viu quando o Marcos me bateu.- Digo.

- Ai meu deus, estou indo para ai.- Ela fala e desliga.

A Sophia e o Dani são o único que sabe do meu passado, o Daniel não sabe quem foi que fez meu passado ficar tão perturbado mas ele sabe tudo que aconteceu, não quis falar para ele quem foi porque ele e o Marcos são amigos, o Marcos só se aproximou do Dani porque eu ameacei ele, falei para o Marcos que ia denunciar ele e ele acabou se aproximando o Dani.

A Campainha toca, abro a porta e a Sophia me abraça.

- Amiga, fica calma. – Ela diz, mas como ficar calma?

- Vai ficar tudo bem.- Ela diz e eu sei que não vai ficar bem.

Ela me leva ate o sofá e eu conto tudo que aconteceu comigo ontem na boate e depois no apartamento do Gustavo, não to conseguindo pensar em nada, só quero que tudo isso acabe logo.

...

3 dias depois.

Saiu de casa pego minha moto e vou para a casa do Daniel, eu e a Sophia combinamos de nos encontrar na casa dele para conversar sobre a nossa viajem.

Não consegui esquecer o tapa do Marcos e do Gustavo cuidando de mim, isso ficou na minha cabeça, e agora o Gustavo nem ta mais em São Paulo e eu aqui, pensando nele como se isso fosse adiantar.

Não consigo mais pensar em nada, pedi um tempo para o Dani com as danças na boate, não estava com pique para dançar e nem para encontrar o Marcos lá, ele vai perguntar quem era o cara que me defendeu e eu não vou poder falar que é Gustavo, tenho que defender ele, não posso por ele em risco de novo, não posso!

Chego na casa do Dani, a casa dele é toda branca com um jardim lindo na frente e com piscina atrás da casa, dentro é toda de madeira enrustida, tudo muito moderno, entro pelo portão alto com minha moto ninja 600 branca e preta, vejo o Dani e Sophia na porta da casa com a cara de preocupados, eles nunca gostaram de eu andando de moto por ai, mesmo eu sabendo dirigir um carro e tendo um carro, prefiro muitas vezes uma moto, gosta da adrenalina. Amo viajar de moto, mesmo os dois não deixando, na maioria das vezes eu chego primeiro que eles, mas eu procuro sempre esperar, ninguém gosta de andar de moto comigo, falam que eu vou muito rápido mas eu gosto.

Que graça tem ter uma ninja e não poder andar rápido com ela?

Saiu da moto e vou ate onde os dois estão.

- Dani! Sophia! – Falo abraçando os dois.

- Giovanna, já falei para você não ficar andando de moto.- O Dani diz.

- É Giih, isso é muito perigoso.- A Sophia fala e eu reviro os olhos.

- Para de frescura vocês dois, sei muito bem dirigir uma moto sem me matar.- Digo empurrando eles para dentro da casa.

- Vamos começar a decidir para onde vamos ou não? – Digo e ponho a mão na cintura.

- Não, falta uma pessoa ainda.- O Dani fala, eu olho para a Sophia, ela esta com um sorriso no rosto, decido nem pergunta quem é.

Ficamos conversando assuntos aleatórios, essa outra pessoa está atrasada, e muito. Faz 1h30 que eu cheguei e a outra pessoa nada de chegar.

- Dani, cadê a outra pessoa? – Digo depois de toma a minha cerveja.

- Deve estar chegando, ele me mando mensagem avisando que tinha acabado de chegar no aeroporto. – O Dani diz.

 Ele? é um homem que vai com a gente, mas quem será ele? Quando eu decido perguntar alguém fala.

- Cheguei! Desculpem o atraso.

Eu conheço essa voz! A não é ele. Não pode ser!

Você é o meu limiteWhere stories live. Discover now