Você é o meu limite

Capitulo 33

Capitulo 33

Gustavo.

Hoje fazia exatamente 2 dias que eu tinha acordado, e ainda estou no hospital. O medico disse que é por precaução, caso eu tivesse algum problema, mas por mais que eu falasse que eu estava bem, ele falava que não ia me dar alta ate eu estar 100%. A única coisa boa ate agora é que a minha Loirinha fica comigo o tempo inteiro, só sai para tomar banho e comer, nos dormimos junto todas as noites, nunca que eu ia deixar minha mulher dormir naquele sofá que aparentemente deve ser duro.

Meus pais e meu irmão vieram me ver no mesmo dia em que eu acordei, e falaram que a Larissa estava voltando para o Brasil, e que só agora conseguiu alguns dias do trabalho para me ver. Fiquei mau por isso, não queria ter que tira-la do trabalho dela para vir me ver, mais por outro lado fiquei feliz que ela esta vindo.

Giovanna anda muito pensativa ultimamente, percebi isso quando eu acordei hoje de madrugada, ela estava com a mãe em cima da barriga e com lagrimas nos olhos. Achei estranho e quando eu a perguntei desconversou.

E hoje sem falta iria perguntar por que estava tão distante. Só precisava comer primeiro, tava com muita fome.

- Meu lindo, sua comida. – Giovanna diz assim que entra no quarto.

- Tava mesmo com fome. – Digo e a olho de cima a baixo.

Ela estava com um vestidinho de alcinha, rodado branco com flores e meio que transparente.

- Para de me olhar assim Gustavo! – Me repreende.

- Assim como? – Me faço de desentendido.

- Como de tivesse me comendo com os olhos. – Ela sussurra fechando a porta.

- Impossível! Você ta muito gostosa com esse vestido. – Falo e ela vem ate eu.

- Para de ser safado e come logo. – Ela diz e coloca a bandeja de comida na mesa do lado da cama.

- Só se você me der da boca. – Digo e faço um olhar pidão.

- Ok Bebê. – Ela diz e a vejo ficar tensa e distante novamente.

- Porque anda tão distante desde o dia em que eu acordei? – Pergunto e parece que ela não me escutou. – Loirinha? – Chamo e nada. – Giovanna. – Chamo um pouco mais alto e ela pula.

- Hã? Que? – Ela diz e enche a colher de arroz e feijão.

- Tinha perguntado por que você anda tão distante nesses últimos? E agora quando você falou Bebê ficou tensa. – Digo preocupado.

- Quando a gente tiver em casa eu te conto. – Ela diz e começa a me dar a comida.

Decido não forçar, se ela ta dizendo que conta assim que eu sair daqui acredito nela e acredito também que não seja algo muito importante.

Giovanna.

Foi um choque para eu saber que estou grávida de um mês, e que ainda por cima a gravidez é de risco por cauda da minha fratura parcialmente curada da costela e porque eu bati muito forte as costas na parede.

Não faço a mínima idéia de como vou contar isso para Gustavo, nos nunca falamos de ter filhos, nem casados nos somos ainda. Sei que ando muito distante esses dias, Gustavo já percebeu isso, só que não sai da minha cabeça que eu vou ter um Bebê e eu tenho que contar a Gustavo. Hoje ele perguntou, mais decidi que só ia contar depois que sairmos desse hospital.

...

Dois dias depois.

Finalmente Gustavo já vai poder sair desse inferno de hospital, estou feliz e também to nervosa, pois ainda não sei como irei contar a Gustavo que eu to grávida, mais não vai ter outro jeito, vou ter que contar.