Capitulo 25

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 Capitulo 25

Gustavo.

Quando nos estávamos indo para a casa da Loirinha, percebi que ela tava meio pensativa, decido quebrar o silencio.

- Só falta sair fumaça da sua cabeça Loirinha.

- É que tem uma coisa que não sai da minha cabeça. – Ela faz uma pausa e continua. – Como o porteiro deixou eu subir, sendo que eu nunca tinha ido no seu apartamento?

- Eu deixei seu nome na portaria para subir sem me avisar. – Digo. – Só tem você, meus irmãos e meus pais. – Completo.

- Entendi.

Depois disso não falamos mais nada. Agora estou pensando em como minha vida mudou desde que cheguei em São Paulo e conheci a Giovanna, quando eu estava na Alemanha, eu era um cretino, só queria mulher para sexo, depois eu mandava ela embora com uma boa quantia em dinheiro. Elas reclamavam, mas aceitavam. Mas isso só aconteceu depois que a Rebecca me traiu com um dos empregados da minha casa, nos éramos noivos na época. E desde então nunca mais namorei e nem quis me envolver emocionalmente com outra pessoa, pensava que todas as mulheres me trairiam na primeira oportunidade, mas depois de conhecer a Giovanna vi que não era assim.

Decido deixar isso para lá, e me concentro na estrada já que ta transito e vai demorar mais do que o normal para chegar.

...

Chegamos na casa da minha mãe depois de 1 hora, já que o transito tava tenso. Mesmo a Giovanna se arrumando rápido, não deu para chegar antes. Agora nos estamos sentados na mesa que fica na área da piscina já que tava muito calor, estávamos esperando junto com meus pais e minha irmã o almoço.

A minha Loirinha, minha mãe e minha irmã estavam num assunto animado sobre moda e cidades mais bonitas do mundo. Eu e meu pai estávamos falando sobre a empresa, quando o celular dele tocou. Ele se levantou para atender.

Quando ele voltou o almoço já estava na mesa, comemos. depois as meninas foram para a piscina, eu e meu pai fomos para o escritório. Já a noite fomos embora, deixei Giovanna na casa dela, porque ela não queria ficar na minha, e eu fui para meu apartamento.

Giovanna.

Chego em casa cansada, nem quis ir para casa do Gustavo porque sabia que lá era o ultimo lugar que eu iria descansar. Desci do carro depois de dar um beijo no Gustavo e esperei ele sair com o carro. Quando eu não vi mais o carro dele fui em direção a porta, destranquei e entrei já tirando minhas sapatilhas, deixando a bolsa na mesinha que fica quase no lado da porta. Fui para a cozinha tomar água, quando estava voltando para o corredor que dava para a escada do meu quarto, escuto um choro na porta da cozinha. Decido abrir a porta para ver se não era coisa da minha cabeça.

Quando eu abro a porta, me deparo com uma cesta com um pano cobrindo a cesta, pego a cesta e fecho a porta. Levo para a sala e me sento no sofá com a cesta no meu colo. Quando tiro o pano vejo dois filhotes de cachorro, eles são tão fofinhos, são preto com branco e marrom. São a coisa mais fofa que eu já vi.

- Oi coisinhas fofas. – Falo com os cachorrinhos que me olham.

Levanto e vou ate a cozinha, pego um potinho e coloco água, volto para a sala, coloco o pote no chão e tiro os cachorrinhos da cesta e coloco para eles tomarem água. Eles começaram a andar pela sala, um veio ate meu pé e começou a lamber, comecei a rir e peguei ele no colo. Vejo que ele, na verdade é ela.

- Você é a coisa mais fofa que eu já vi sabia? – Digo e ela lambe a ponta do meu nariz.

Pego o outro e vejo que é outra fêmea, as duas coisas fofas. Dobro minha perna em forma de índio e coloco elas apoiadas cada uma em uma perna, pego meu celular e entro no Google, preciso saber de que raça são esses cachorro fofos.

Coloco no Google as características principais e acho, são duas Berneses e elas vão ficar gigante. Mas como eu amo cachorro decido ficar com eles, já que eu tenho uma quintal grande e da para elas ficarem lá tranqüilo. Penso em um nome para elas, uma tem cara de sapeca e a outra já mais seria, decido por de Lola e Nina, a sapeca Nina e a seria Lola.

Arrumo um lugar com coberto no lado da minha cama, amanha compro casinha, ração e potes de água e de comida. Coloco elas lá e vou tomar banho, tomo um banho rápido para não deixar elas sozinhas, coloco uma camisola e volto para o quarto, elas continuam lá, mas já estão dormindo. Fecho a porta do quarto, caso elas acordem de madrugada e elas não saírem do quarto, apago a luz e rapidamente caiu num sono profundo pensando naquelas coisinhas fofas.

Você é o meu limiteWhere stories live. Discover now