20 | Evergreen

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Os quarto chegaram à Milan, Ohio no fim da tarde. Ainda deu tempo de Sam e Dean irem conversar com a esposa do banqueiro.

– Eu o encontrei ali. – a mulher disse os guiando até a sala de Benjamin.

– Por que não conta tudo que viu, Sra. Waters? – Dean pediu.

A mulher o fitou séria.

– Quer dizer além do meu marido morto?

– Bom, pode nos contar o que mais viu, por favor? – Sam pediu educado.

A mulher suspirou com tristeza.

– Havia sangue por toda parte. O telefone foi arrancado da parede, seu whiskey preferido foi jogado na parede. O que mais querem saber?

– Por que arrancaram o telefone da parede?

– Eu não sei.

– Posso dar uma olhada?

A mulher deu permissão para Sam olhar o telefone.

– Eu já contei tudo aos outros detetives.

– Fique tranquila, não vamos demorar. – Dean respondeu e foi até o irmão.

Sam olhava o bina do telefone. Deu uma olhada nas chamadas recebidas e viu um numero peculiar.

– Senhora, a que horas seu marido morreu? – perguntou para checar.

– Depois das onze.

Sam olhou para o irmão e sutilmente, fez sinal para o telefone.

– E telefonemas estranhos? – Dean perguntou. – Receberam algum? Interferência estranha ou estática?

– Não. – Dean a lançou um olhar de duvida. – Não.

– Sra. Waters, sonegar informações a policia é um crime grave.

A mulher o encarou sem entender. Sam, que estava um pouco atrás anotando o número misterioso, pigarreou para chamar atenção do irmão.

Dean entendeu e se retratou:

– Em alguns países, é claro.

A mulher suspirou novamente.

– Há duas semanas, eu, eu ouvi um... um...

– Pode falar. – incentivou.

– Eu acordei de manhã e ouvi Ben na sala dele. Eu achei que ele falava com uma mulher.

– Por que achou isso? – Sam perguntou.

– Porque ele a chamava de Linda. A questão é... eu chequei a extensão e não havia ninguém. Ben falava com ninguém.

– Não havia nada? – perguntou se aproximando.

– Só estática.

– Falou com Ben sobre esse telefonema?

– Não. Eu deveria, mas não.

– Ele falou quem era Linda?

– Que diferença isso faz? – perguntou se alterando. – Não havia ninguém do outro lado.

Os dois se entreolharam.

– Tudo bem, Sra. Waters. – Dean falou. – Por enquanto é só isso. Obrigado pelo seu tempo.

A mulher os levou à porta e enquanto iam até o carro, os dois conversavam:

– Com certeza tem alguma coisa. – Sam comentou. – Aquele número no bina era muito estranho.

Nights of a Hunter | Supernatural FanficWhere stories live. Discover now