Nights of a Hunter | Supernatural Fanfic

51 | We've Got To Hold On To What We've Got.

A caminho de Sioux Falls.

Depois que Sam e o irmão saíram de Sheridan, eles pegaram a estrada para Sioux Falls. Estavam na estrada há quatro horas, e pararam para abastecer o carro. Dessa vez, Sam dirigia enquanto Dean dormia ao seu lado.

Enquanto o tanque enchia, Sam foi ao banheiro. Estava lavando as mãos quando notou uma fumaça branca sair de sua boca. Fechou a torneira e percebeu que a temperatura caíra bruscamente.

Se levantou e quando se olhou no espelho, viu alguém atrás de si. Se virou assustado.

– Oi, Sam. Há quanto tempo.

– Henriksen? Você está... Você não... – ele ia perguntar se Henriksen não havia morrido, mas a imagem do homem à sua frente começou a falhar.

– Eu não sobrevivi. Se é o que quer saber.

– Eu lamento. – respondeu tentando controlar o nervosismo.

– Eu acredito.

– Olha, se eu soubesse que a Lilith vinha, eu não teria...

– Você não teria deixado meia dúzia de pessoas inocentes na delegacia pra morrer no seu lugar... Você fez isso comigo. A culpa é sua. Ela queria você e eu paguei o pato.

– Eu...

– Você deixou a gente lá pra morrer – respondeu com raiva e jogou Sam contra uma parede. Foi até ele e segurou-o pela jaqueta, o jogando contra o espelho, estilhaçando-o.

Sam caiu no chão e o ex-agente do FBI o puxou pelos cabelos, o erguendo e batendo sua testa bruscamente contra a pia duas vezes até o deixar cair no chão.

Sam fitou o espírito atordoado. Henriksen o olhava sorrindo, mas seu sorriso logo desapareceu quando Dean entrou no banheiro o acertando um tiro de sal em cheio nas costas.

– Vem, vamos. – ele disse estendendo a mão para Sam.

Os dois saíram rapidamente e voltaram para o carro. Enquanto dirigia, Dean ligou para Bobby, mas o caçador não atendia.

– Anda Bobby, atende... – ele olhou para o irmão enquanto esperava na linha. – Você tá legal? Quantos dedos está vendo?

– Nenhum, eu já disse que tô bem.

– O Henriksen?

– É.

– Por quê? O que ele queria?

– Vingança. Porque nós causamos a morte dele. – respondeu mal-humorado.

– Sam...

– Fomos nós, Dean.

Dean desligou o celular e olhou para o irmão de relance.

– Tudo bem. Pode parar por aí. Seja lá o que for que tá acontecendo com a gente, eu não acho o Bobby. Se não quer pensar na solução, não pense em nada. – respondeu sério e acelerou o carro. Tinham mais quatro horas de estrada até a casa de Bobby.

Peoria, Illinois.

– Tem mais caçadores morrendo assim? – Michelle perguntou do nada. – Como isso é possível?

– Não sei, temos que ver com o Bobby.

– Vamos pra Sioux Falls?

– Obvio.

– Mas eu não vou... – foi interrompida pelo celular de Rachell, que começou a tocar. Era Sam.

– Oi, eu acabei de passar na casa do Frank. Ele morreu há uma semana.