54 | Vingadores ou Esquadrão Suicida?

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Já fazia mais de uma hora desde o ocorrido e Sam ainda não havia recebido nenhuma ligação. Ele andava de um lado para o outro preocupado e ligando alternadamente para Rachell e para a irmã.

– Nada ainda? – Dean perguntou.

Sam fez que não, e continuou ligando. Dean olhou para Bobby, que retribuiu com um olhar preocupado.

– Tem certeza que estavam vindo pra cá?

– Tenho, Dean. Eu ouvi alto e claro a Rachell dizendo há algumas horas que dali uma hora, estariam aqui. – suspirou. – A Rachell disse que o celular estava descarregando, mas eu também ligo pra Michelle e ela não atende.

– Quem sabe o celular dela também descarregou.

Sam olhou para ele com cara de paisagem.

– Tem certeza que não passa pela sua cabeça que pode ter acontecido algo mais grave que um celular descarregado?

Dean não respondeu. Na verdade passava, sim. Mas ele não queria desesperar mais ainda o irmão.

– Então acho que vocês deveriam ir atrás delas. – Bobby disse. – Saber que estão em Sioux Falls já é alguma coisa.

Dean se levantou e pegou a jaqueta de cima de uma mesa.

– Vem, anda, Sam.

Os dois saíram e de Impala, seguiram a estrada. Estavam rodando há quinze minutos, na direção da cidade, quando o celular de Sam começou a tocar. Era um numero desconhecido.

– Alô?

Sam Winchester?

– Sim, quem é?

Boa noite, meu nome é Joana Casey, sou enfermeira e estou ligando para informar a entrada de Rachell Jones e a irmã no Hospital Geral de Sioux Falls.

No mesmo instante, foi como se o coração de Sam perdesse o compasso por alguns segundos. Ele olhou para o irmão, que o olhava de relance, curioso.

– Sam...

– O que aconteceu? – ele finalmente perguntou.

Um acidente de trânsito, mas eu não posso entrar em detalhes por telefone, senhor.

– O quê? Mas como isso aconteceu? – ele perguntou já se desesperando.

Sinto muito, não posso informar por telefone. O senhor está na cidade, pode comparecer ao hospital?

– Tá, posso, mas-mas você pode pelo menos dizer como elas estão?

E assim que ele fez a pergunta, Dean o olhou mais uma vez e ficou tão tenso quanto o irmão quando viu sua expressão.

– O que foi, Sam?

Sam fez um sinal para que ele esperasse e prestou atenção ao que a enfermeira dizia:

– Eu não posso entrar em detalhes senhor, sinto muito.

– O quê?! Isso é ridículo, o que custa dizer como elas estão?

– Me desculpe, eu não posso mesmo.

Ele bufou impaciente.

– Tá, tudo bem, obrigado por ligar.

– Não precisa agradecer, boa noite.

E Sam desligou o celular e levou as mãos à cabeça, confuso.

– Tá, Sam, fala logo. O que houve?

Ele olhou para o irmão completamente sem controle sobre seu nervosismo.

Nights of a Hunter | Supernatural FanficWhere stories live. Discover now