Nights of a Hunter | Supernatural Fanfic

74 | Eu Ainda Sei o Que Vocês Fizeram No Verão Passado.

Após muita discussão, os caçadores decidiram seguir juntos para Rapid City, que ficava a quase cinco horas de distância. Ao chegarem ao local, notaram que a graça de Anna não estava mais lá. O que fez todos se sentirem sem saída, sem esperanças e cansados.

Sem ter muito que fazer, Dean dirigiu até um celeiro abandonado no fim da cidade, para poderem descansar antes de voltarem para Sioux Falls. Não era o mais adequado para descansar, mas quebrava o galho.

– E agora? – Dean perguntou para o irmão enquanto Rachell e Michelle desciam do carro.

– Eu não sei. – Respondeu saindo em seguida.

Assim que Rachell e a irmã desceram do carro, os três caminharam até a casa, já que Ruby os encontrariam depois. O que particularmente, Michelle achou estranho.

Dean olhou pelo retrovisor e viu Anna ainda parada, preocupada e totalmente alienada.

– E aí, tá aguentando firme?

– Tentando. – ela disse voltando ao planeta Terra. – Tô com um pouco de medo. – ela sorriu um pouco sem jeito. – Olha Dean, eu quero agradecer você.

– Pelo quê?

– Por tudo. Vocês não precisavam me ajudar...

– Olha, Vamos deixar o "obrigado por tentar" pra depois. Prêmio de consolação é um pé no saco.

– Eu não sei... Talvez eu não mereça ser salva.

– Ah, não diga isso, né.

– Eu desobedeci. Lúcifer desobedeceu. Foi um grande crime, e eu sabia. Eu tenho que pagar.

– É, pois é. Todos temos coisas pra pagar.

– Preciso te dizer uma coisa, e você não vai gostar.

– Tudo bem, o que é?

– Há uma semana, eu ouvi os anjos falando... De você. Do que você fez no inferno. Dean, eu sei. Não foi a sua culpa. Você tem que se perdoar.

– Anna, e-eu não quero... Não falar sobre disso.

– Eu sei. – ela disse suspirando. – Mas quando quiser, tem gente que pode ajudar muito. Não está sozinho. É só isso que eu quero dizer.

Dean assentiu e desceu do carro.

...

À noite, enquanto todos dormiam, Dean recebeu uma visita.

Uriel.

Ele olhou ao redor e notou que estava em outro celeiro. Voltou o olhar para o anjo que o olhava sem nenhuma expressão.

– Eu tô sonhando? – Perguntou não entendendo de nada.

– É o único jeito de falar com vocês. Já que vocês se escondem feito covardes.

– É raro ver você fora da coleira. Cadê seu chefe?

– Castiel? – ele olhou para cima. – Ah, ele não está aqui. Ele tem suas fraquezas... Ele gosta de vocês... Mas a hora é esta. Queremos a garota.

– Eu não tentaria se fosse você. Ela recuperou a graça, voltou a ser anjo.

– Seria um bom truque, considerando que... – Uriel falou pegando a correntinha que usava no pescoço. – A graça dela está comigo. Não podemos deixar o inferno por as garras nela.

– Então por que você não devolve pra ela?

– Ela cometeu um crime grave... E esta é a sua ultima chance. Entrega a garota ou...