2.

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Mark acordara ao som do despertador e por muito que lhe tivesse custado, lá estava o Lee debaixo de água. Essa que escorria pelo corpo do mesmo.
Enquanto a água quente descia pelo seu corpo, foi o deixando relaxado e o fazendo pensar no porquê de Donghyuck ter sido tão bruto. Tudo bem, ele tem uma fobia que o impede de se comunicar com as pessoas mas a forma bruta que ele pegou a pulseira e foi contra o seu ombro, o deixaram confuso.

Enrolou uma toalha na cintura e saiu do banheiro, indo se sentar na cama que antes estava quente. Avistou o uniforme dobrado ao seu lado e suspirou. Eu tenho mesmo que usar isto? - pensou.
Vestiu-o e calçou os seus tênis, passou a mão pelos cabelos, os deixando quase que perfeitos e saiu do cômodo. Àquela hora, o corredor ainda se encontrava vazio.

— Bom dia! – Sun Gi apareceu logo em seguida. – Lee Minhyung, certo?

— Sim. Mas prefiro ser chamado de Mark. – deu um sorrisinho fraco.

— Eu queria falar com você mais tarde! – ela parecia inquieta e Mark apercebeu-se disso. – Logo, depois das aulas, venha à minha sala.

— Claro! – fez uma reverência. – Resto de um bom dia, Noona.

Mark observou a mulher se afastar aos poucos, caminhando na direção que ficava o quarto de Donghyuck. Continuou o seu trajeto, descendo algumas escadas para logo estar sentado na cantina observando o nada. Visto que só iriam servir os pequenos almoços quando todos, ou quase todos, tivessem presentes.

— É chato, não é? – uma voz próxima a si pronunciou-se. – Você quer ser amigo do menininho ruivo, não é?

— Bem, sim.

— Não é fácil conseguir falar com ele, Donghyuck expressa algum medo sempre que alguém se aproxima. Eu adoro aquele menino, ele todas as noites vem aqui para me pedir que lhe ensine a cantar e olha, a voz dele é muito bonita. – sorriu. – Como a voz de um anjo.

— A senhora canta? – Mark estava surpreso. Bem, a senhora sabia cozinhar e muito bem por isso era a cozinheira chef mas cantar, nunca imaginou. – Wow...

— Quando era mais nova, eu ia em aulas de canto mas acabei saindo de todas porque diziam sempre o mesmo. – o seu semblante triste tinha deixado Mark também assim, meio tristonho. – "Cante com mais emoção!", "Im Sunmi, esforce-se mais para um dia chegar aos pés das outras meninas!" Eu odeio viver neste pais, digo isto com a maior sinceridade.

— Eu também, e nem sou todo de cá. – deu uma risada fraquinha.

— Nasceu onde?

— Canadá! – sorriu. – Lá é muito legal também mas não julgam tanto a sociedade como aqui.

— Hm, estou a ver! – aproximou-se de Mark e lhe entregou um pratinho com biscoitos. – Coma depressa mas não diga a ninguém sobre isto.

— Obrigada! – sorriu e começou a comê-los à pressa.

A mulher voltou para o seu posto, visto que quase foi apanhada por um estudante. De longe, a mulher sorria para Mark e Mark para a senhora.

Mal sabiam eles que Donghyuck tinha ouvido tudo, pois na hora que ele ia entrar foi quando Mark e a cozinheira haviam iniciado uma conversa.

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Mark havia guardado quatro biscoitos na hora do pequeno almoço pois iria oferecê-los a Donghyuck mais tarde. O canadense copiava tudo que a professora escrevia no quadro dando assim um bom reconhecimento à mesma.
Estava arrumando as coisas, quando reparou que Donghyuck, no fundo da sala, estava se remexendo um pouquinho enquanto agarrava a barriga. Mas logo se lembrou, que ele não tinha metido os pés na cozinha para o pequeno almoço.

written in the stars ▫ markhyuckWhere stories live. Discover now