28.

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Com apenas três dias a sobrar, o internato se encontrava quase todo decorado. A entrega de diplomas ocorrerá no ginásio que estava também lindamente decorado com cores básicas. Nas paredes estavam a ser afixados alguns trabalhos de todos os alunos dali, do internato.
Donghyuck tinha recebido de seu pai uma caixa de tamanho médio com três ternos para experimentar e depois de o fazer, estava indeciso.

O preto, o vermelho cor de vinho ou o azul escuro?

Mandou fotos com eles vestidos aos amigos e todos diziam o mesmo. “O que gostes mais e que te fique bem!” Donghyuck sentiu-se muito ajudado por eles, só aumentaram a sua indecisão.
Suspirou e acabou escolhendo o preto, visto que destacava o seu tom de pele e lhe dava um ar mais velho.
Arrumou os outros dois ternos na caixa e a colocou ao lado de algumas outras coisas empacotadas. Sorriu e saiu do seu dormitório, reparando que alguns pais já estavam levando algumas coisas dos seus filhos.

Ao fundo, avistou Jaemin e Jeno conversando. Aproximou-se de ambos e sorriu, mas Jaemin não estava sorrindo e sim chorando.
Já Jeno tentava ao máximo não o fazer.

— O que se passa?

— Os meus pais não aceitam o fato de eu gostar de ambos os sexos e vão me mandar para a Tailândia. – suspirou.

— Eu entendo os seus pais, mas a Tailândia é muito longe. – disse o Na, limpando as lágrimas.

— E para além de tudo, querem que encerremos contato um com o outro.

— Isso é mau. – abraçou os dois amigos. – Isso tudo vai se ultrapassar. Basta falarem às escondidas.

— É o que lhe estava a tentar dizer, mas ele desatou a chorar e nem terminar, consegui. – suspirou. – E você? Está bem?

— Sim, muito. – sorriu.

Despediu-se dos dois e continuou a caminhar até chegar à entrada, onde se encontrava o seu pai e a sua avó. Desceu as tantas escadas que ele já estava farto e caminhou apressado até ao destino.
Sorriu e aproximou-se, porém notando a presença de uma mulher. Muito bonita por sinal.

— Cheguei pai.

— Oh, olá filho. – abraçou o garoto. – Eu quero lhe apresentar uma pessoa...

— Sua... Namorada, não é? – sorriu mínimo. – Sou Lee Donghyuck.

— Eu sei, querido. – sorri. – Eu chamo-me Jung Songhyun.

— Bem, vamos. Eu quero mostrar-lhes o local onde vai ocorrer a minha graduação.

— Faz algum tempo que eu não venho ver uma graduação. – a senhor Lee disse.

— Bom, daqui a uns dias você vai. – Donghyuck sorriu a entrelaçou o seu braço no da sua avó. – Vamos.

Seguiram pela trilha de pedras, atravessando aquele jardim bem cuidado de dar inveja. Realmente ele era bonito.
Cumprimentaram a diretora que se encontrava à porta do ginásio e adentraram no espaço, deixando os mais velhos maravilhados com tamanha organização. Aquilo fez com que os mais velhos recuassem no tempo e se sentissem como se fossem se graduar outra vez.

— Isto está deslumbrante, senhora diretora.

— Agradeça aos nossos artistas porque sem estes maravilhosos trabalhos que aqui estão afixados, isto não estaria tão perfeito.

Donghyuck sorriu e deixou os mais velhos conversarem a sós, aproximando-se de Haruka que estava ali, sentada numa das cadeiras que seriam da plateia a olhar tudo ao seu redor com um semblante triste. Sentou-se ao seu lado e sorriu para essa que tentou retribuir mas não conseguiu.

written in the stars ▫ markhyuckOnde as histórias ganham vida. Descobre agora