23.

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Era um novo dia mas estava chovendo e trovejava. Era um dia em que só se quer ficar debaixo das cobertas, dormindo ou assistindo alguma série, mas Donghyuck não podia apesar de querer.
Levantou-se da cama e foi cambaleando até ao banheiro, um banho de água quente ia saber bem.

Já debaixo de água, tirando o requisitos de espuma, ele ouve batidas na porta. Enrolou uma toalha no corpo e saiu do cômodo em que estava, seguido até à porta para a abrir. Era Mark.

— B-Bom dia, Donghyuck! – Mark gaguejou.

— Porquê que está assim? Eu sei que você me escondeu sobre aquilo da Mrs. Sun.

— Desculpe, a diretora me pediu segredo. – segurou a mão direita do mais novo. – Era para seu bem.

— Ok, eu entendo. – deu um sorriso. – Mas e então, o que veio fazer aqui?

— Fazer-te companhia. – entrou no cômodo do amigo. – Já que só temos aulas da parte da tarde.

— Não podes esperar um pouco lá fora? É que eu ainda não estou vestido.

Mark percorreu o olhar curiosamente pelo corpo do amigo, coberto pela toalha comprida e deu um sorriso. Eram melhores amigos não tinham que ter vergonha um do outro.

— Eu viro a cara, pode se vestir descansado. – sorriu e logo deitou-se sobre a cama do amigo, tapando a cara com a almofada.

— Se você virar, eu vou te estrangular. – cerrou os olhos para o mais velho.

Sentou-se na cama e desceu a toalha, tapando só a zona íntima. Vestiu a peça íntima de cor preta e voltou a colocar-se de pé, seguindo para o seu roupeiro. Mark, como um excelente amigo que era, estava observando tudo desde o início e uma coisa ele não podia negar, o corpo de Donghyuck era uma obra de arte.
Aquela pele bronzeada e o cabelo meio cinza lhe deixa ainda mais lindo.

Donghyuck vestiu um short preto e uma blusa branca que batia nas suas coxas. O look perfeito para ficar a manhã inteira sem fazer nada.

— Mark, quando é que você vai embora daqui? – virou-se para o amigo. – Não leve para o sentido maldoso, sabe...

— Não deve faltar muito para eu ir embora. – suspirou. – Você vai ficar bem quando isso acontecer?

— Não é como se eu já não estivesse acostumado, né... – baixou o olhar para as suas mãos.

— Mas eu quero continuar a manter contato contigo e com todos daqui.

— Você anda meio estranho ultimamente sabe...

— Eu sei, ando meio confuso como já lhe disse...

— Só há uma coisa que me está a intrigar demasiado, o que tanto lhe deixa confuso?

— Nós. – disse diretamente, fixando o seu olhar no do amigo.

— Como assim nós?

— Cara, nós nos aproximamos muito naquele mês de férias em minha casa e eu estou me sentindo estranho.

— O que você sente? – sentou-se ao pé do amigo.

— Sinto que nós não temos mais aquela química quando nos conhecemos, sabe... – suspirou. – Eu não quero te magoar ao dizer isto, mas eu estou meio confuso.

— A Mina tem algo a ver com isto?

— N-Não...quer dizer, um pouco.

— Porquê que eu não adivinhei logo? – levantou-se bruscamente, ficando encostado na escrivaninha. – Você ainda sente algo por ela?

— Eu senti-me estranho quando ela foi lá almoçar. – encarou Donghyuck, esse que o olhava com visível desgostoso. – Você sabe que eu já quis algo com ela...

— Se você sentia algo por ela desde o início, porquê que não me disse?

— Eu estou confuso ainda com tudo ok? – levantou o tom.

— Porquê que levantou a voz? Está chateado?

— Estou!

— Quem deveria estar chateado era eu, não você! – Donghyuck disse apontando o dedo para o mais velho.

— E eu sou mais velho, tenha respeito!

— Não quero saber, Mark! – continuou apontando o dedo ao mais velho, esse que se encontrava a ponto de explodir. – Porquê que se aproximou de mim então?

— Porque eu queria ser seu AMIGO, não pensei que fôssemos parar da forma que estamos!

— Mark, saí daqui. – foi até à porta e a abriu. – Não tenho paciência nem pulmões para ficar discutindo com um bocado de rocha, como você.

— Cresça e comece a encarar os problemas, senão, você não vai ser ninguém. – caminhou para fora do quarto.

— Adeus, Mark. – fechou a porta na cara do mais velho.

Donghyuck suspirou e pela primeira vez, não tinha vontade de chorar. Estava chateado, isso não podia negar. Caminhou até à sua cama e se jogou nela, afundando o rosto na almofada.

•••

Notas: ta curtinho, i know. mas ok, um pouco de treta porque eu quero anunciar uma coisa.....esta fanfic está prevista para acabar com 30 capítulos.
prontos, mas foi isto! Espero que estejam todos bem, façam boas ações, sejam felizes acima de tudo! ♥

written in the stars ▫ markhyuckOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz