Idwsyc - Number Five

12.

Feel something!

Cinco acordou ainda estava cedo. Ele sentou na cama, viu o irmão no chão e lembrou-se da noite passada. Num pulo — literalmente —, foi até o quarto de Ashley. Ela estava lá, dormindo, o violão no canto do quarto. O mesmo suspirou aliviado por simplesmente vê-la alí. A menina parecia tão tranquila e serena, diferente de quem era quando acordada. Carter abriu os olhos devagar e viu-o olhando-a.

— O que foi?

— Que sorte eu tenho de você estar viva.

— Do quê está falando? — disse sonolenta.

— Volte a dormir, sim? — ele beijou a testa da menina e sorriu para ela.

— Você está estranho. Tenho medo.

Ao dizer isso, Ashley fechou seus olhos, caindo num grande profundo transe. O mais velho novamente saltou, indo para a cozinha. Seria um dia normal quanto qualquer outro.

~ ~ ~

— O que é isso?

Ashley disse quando pisou os pés na cozinha. Cinco cozinhando? E com Klaus e aquele Luther? Suspeito. A mesa estava repleta de comida.

— Bom dia, Sheyshey! — Klaus disse e a abraçou. — Dormiu bem?

— Bom- dia?

— Oi, estrela. Como está seu dia? — Cinco também veio a abraçar.

— Você é uma ótima menina. — diz Luther.

— Alguém morreu? Quem são vocês? — riu. Sendo acompanhada por todos, quando as risadas deles chegaram a sua orelha, ela apenas para. — Que palhaçada é essa?

— Como assim, Sheyshey?

— Talvez de você, e talvez do grandalhão aí, mas eu não esperaria bondade do Cinco. O quê tá rolando?

— É com você, doidinho. — Klaus disse.

— Cinco quer te falar uma coisa — O maior disse ao sair da cozinha.

— Cinco?

— Oi.

— Por que... Isso? — apontou para mesa. — E... Isso? — apontou para ele. — E isso. — apontou para os homens.

— Nós te ouvimos ontem à noite. Sabemos que não está bem — ela suspirou. — Quer falar sobre isso?

— Obrigado por se importarem, mas o único problema comigo é que sou idiota demais. — riu.

— Ashley, você pode conversar comigo. Conosco. — Cinco segurou sua mão. Os olhos da menina umedeceram, mas logo foram secados pela mesma.

— Bem, o que vocês fizeram? — ela puxou a sua mão.

— Sheyshey, o quê tá rolando? — Klaus fala.

— Como assim? Não tem nada rolando.

— Até eu que não te conheço tão bem quanto eles, sei que tem algo rolando.

— Você não precisa ser forte o tempo todo. — Klaus diz. — Às vezes, ter sentimentos é do balacobaco!

— Eu não estou entendendo.