Donuts.
O barulho do caminhão de mudança da menina invadia todo o silêncio que antes alí se instalava. Ashley Carter tinha apenas 15, mas já tinha mudado de escola 6 vezes por conta de seu segredo: poderes. Na verdade, ela carrega seu corpo de adolescente, mas sua mente era de 45 anos, porém seus poderes a conservava e a deixava jovem. Carregava em si o peso de sua própria consciência. A garota tinha nascido loira, mas adquiriu os seus poderosos cabelos ruivos pelo seu poder, fazer e controlar o fogo. Odiava a mudança, mas entendia que era necessário. Junto com sua irmã mais nova — que a treina — , decidiu mudar para uma cidadezinha afastada. Curiosidade: Como Ashley tem aparência de 15, sua irmã de 32 anos é mais alta. Elas compraram uma casa mais afastada da civilização, já que assim evitaria perguntas ou vizinho xeretas.
— E... Chegamos! — diz Anne Carter, irmã de Ashley.
— Pensei que nunca chegaríamos.
— Para de reclamar que a gente nem pegou tanto trânsito.
— Ah, claro. Só ficamos duas horas extras no carro. Mas quem se importa, certo? — desceu do carro.
— Se quer ter amigos, é melhor parar de falar essas coisas com esse tom.
— Não preciso de ninguém.
— Uhum...
— Pessoas causam problemas. Vimos isso mas últimas cidades — ela pegou sua mochila de dentro da mala do carro e se virou para a casa. — Essa é maior que já tivemos até hoje.
— Precisamos de espaço, vamos treinar pesado agora. — ela suspirou.
— Falaremos sobre isso mais tarde.
As Carter's viram os homens passarem apressados com os móveis. Não estava muito surpresa, já que havia visitado essa casa algumas vezes para avaliá-la. Mas o tamanho da casa é impressionante, de fato. Ela entrou na grande mansão e, juntamente de suas malas, se dirigiu ao seu futuro quarto. A mesma iria começar a desempacotar tudo, mas Anne bateu na porta.
— Ei, eu vou no centro da cidade. Quer vir?
— Prefiro ficar aqui.
— Mais donuts pra mim — a menina vira a cabeça em direção a sua irmã.
— Donuts, você disse?
~ ~ ~
— Estou morta de fome.
— E quando não está, Anne?— Pelo menos eu como.
— Tá bom, então. Não precisa esfregar na cara.
Elas entraram na loja e sentiram o doce cheiro. Ela respirou fundo, deixando-o invadir seus pulmões. Sua barriga roncou logo em seguida.
— Boa tarde! O que vão querer? - Uma mulher disse. Ela parecia cansada e diria que era da idade da Ashley.
— Vamos querer as melhores da casa e dois lattes pra viagem — disse a mais paciente das Carter's.
— Claro. Já volto.
Sentaram em silêncio na bancada, escutando o sino da porta. Não se importaram muito com quem era, por isso continuaram imóveis. Ambas ouviram risadas e pessoas falando alto. Era um grupo de pessoas.
— Era só o que me faltava...
— Calminha, Ash. Vai ver eles não vão ficar.
— Há! Ash — riu irônica.
— O quê?
— Faz tempo que não me chama assim.
Ficaram em silêncio, apenas ouvindo as pessoas na mesa próxima a elas.
"É cansativo salvar o mundo."
A menina pensou em mil possibilidades de olhar pra trás e descobrir do que estavam falando, mas se pôs quieta e ouviu mais da conversa.
"Devem tudo isso a mim."
"Menos, Five. Você estava resolvendo 'assuntos pendentes'." Riram alto.
A ruiva finalmente olhou para trás, intrigada pelo apelido de número e seu olhar cruzou com o de um adolescente. Ela ficou parada, como gelo. O garoto apenas arqueia a sombrancelha. Virou-se para frente novamente, amaldiçoando a si mesma por ter virado. A mulher por fim chega com seu pedido. Elas pagam, agradece e se retiram do local.
— Que?
— Uhm?
— Você tá calada.
— Quem cala, consente.
— Não há fatos contra argumentos.
"De fato" pensou, mas preferiu não falar.
Continuaram dando voltas na cidade por um bom tempo. A pequena e quase desconhecida localização era bem agradável e diferente do que Ashley pensava. Pelo menos as pessoas são gentis. A mesma passava por uma rua estreita, sem muita coisa, a única coisa que a chamou atenção foi aquele mesmo garoto da cafeteria entrando em uma grande casa, mas tinha chegado tão rápido quanto as meninas . Como teria chegado? De helicóptero? E por que ele não passou por elas? Era o único caminho. Manteu contanto visual com o menino novamente, mas não demorou tanto quanto a última vez, ela tentou. Inclinou seu corpo para trás e começou a andar rápido.
— Ei! Que foi? — ela a acompanhou.
— Nada.
— Eu vou super acreditar que você começou a correr do nada.
— Que bom, ao mínimo não perco tempo.
— Argh.
— "Argh" — imitou a menina.
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Idwsyc - Number Five
Fanfiction"ɪ ᴅᴏɴ'ᴛ ᴡᴀɴɴᴀ ꜱᴇᴇ ʏᴏᴜ ᴄʀʏ." Havia um mês que Number Five voltara à cidade. Nada de atípico acontecera até a chegada da garota. A vida dele está prestes a virar de cabeça para baixo. • Nessa história eles conseguem deter o apocalipse. #1 em numeroci...